segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um chá rústico e florido - a rustic and flowery tea


Hoje, em vez das habituais porcelanas, fui buscar peças de faiança portuguesa bem rústica para participar em mais um chá à terça-feira com Tea Cup Tuesday, Tea Time Tuesday e Tuesday Cuppa Tea.

        


Já andava há tempos para aqui mostrar esta chávena e o pires, desde que um seguidor deste blogue, o Jorge Pereira, me enviou fotos de várias chávenas suas de faiança, todas com o mesmo tipo de padrão floral e algumas semelhanças na forma.
Reparei que uma delas, a da terceira foto em baixo, era exatamente igual à que eu tinha, e acabei por saber que tal como a minha, foram todas adquiridas na freguesia do Louriçal, uma povoação muito antiga do concelho de Pombal.






Depreendo assim que sejam provenientes de uma olaria local e deduzo ainda, pelo bom estado de conservação de todas as peças, que essa unidade artesanal possa ter estado em funcionamento até meados do século XX.
Quanto ao açucareiro, nada sei dele. Encontrei-o na Feira da Ladra, já sem tampa, mas gostei das tonalidades e achei graça ao formato e à asas castanhas. 
Depois pensei que com os seus motivos florais estampilhados iria fazer boa companhia à chávena e ao pires para o chá desta semana.


E foi assim que reuni estas loiças para a fotografia na mesa da varanda, junto a um cactus em flor que, tal como estas faianças, sempre vi dar-se bem em ambientes pobres e pouco exigentes.
Um agradecimento ao Jorge Pereira, por amavelmente se ter disposto a partilhar as fotos do seu bonito conjunto de chávenas de faiança.


32 comentários:

  1. Hello Maria, I love the pattern on your tea cup and the sugar as well. Have a great week!
    Beth

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  2. Hello Maria,
    Your pottery has a cute pattern and all the pieces go well together. The handle on the cup looks comfortable to hold. Thank you for sharing with us today and have a wonderful week.

    Blessings,
    Sandi

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  3. I love the pink flowers on your Christmas cactus. The pottery is pretty, a nice change from formal bone china.

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  4. Olá Maria Andrade, tudo bom?
    Uma vez que sou um confesso amante da faiança popular, decorada com estanhola (stencil), nem preciso dizer o quanto adorei este seu post, e as peças nele apresentadas.
    Sua xícara é um charme, bem como o açucareiro.
    Mas também adorei as flores do seu cactus! Me lembrou um pouco a "flor de maior" que temos por aqui.
    beijos

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    1. Olá Fábio,
      Fico muito satisfeita por lhe ter proporcionado este gosto de poder apreciar mais umas faianças populares portuguesas.
      Continuo sempre com o mesmo problema de não saber ao certo se estampilha e stencil ou estanhola são exatamente a mesmo processo de aplicação da decoração sobre cerâmica, mas penso que sim.
      Tantas flores na decoração estavam a pedir um vasinho de flores naturais... :)
      Obrigada pela visita.
      Um abraço

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    2. Olá,
      Sim! estampilha e estanhola são o mesmo processo. Se não me engano, tecnicamente em Portugal se usa estampilha; aqui no Brasil, estanhola. A origem do nome estanhola deve-se ao fato que antigamente os moldes vazados, ou stencil, eram feitos com folhas de estanho. Depois trocaram para papel e/ou plástico.
      abs

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    3. Obrigada, Fábio, dúvidas desfeitas.
      Bjs.

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  5. Hello Maria, a beautiful setting for afternoon tea amongst the whimsical cactus. Soft pinks I adore! Have a wonderful day! x
    http://yvettesblogs.com/2012/06/10/coming-up-old-country-roses/

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    1. Hi Yvette,
      As I believe this is your first visit, I must welcome you in my blog! I'm glad you enjoyed it!
      Thanks for the link. I'll certainly stop by soon.
      A wonderful day for you, too.

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  6. Olá Maria Andrade.Antes de mais os meus - Parabéns ao Jorge Pereira pelo gosto na partilha dos seus tesouros em faiança extensivo a si - Maria Andrade no ajuste tão delicado e criativo que incutiu ao post no proporcionar ao leitor belas imagens - usou a sua mesa de ferro forjado, nela colocou a faiança para o chá onde não faltam duas belas colheres antigas e ainda um toque minimalista tão em voga uma pequena pia de pedra possível bebedouro de pintainhos a fazer de floreira com um cacto - dos meus preferidos - ainda existe outro de cor mais cerise a lembrar cerejas.

    Confesso que estas chávenas nunca foram por mim vistas nem em casas muito menos em feiras.
    A minha dedução é tratar-se de produção de Coimbra e do norte( última parece ser debruada a filete azul por dentro uma carateristica de Gaia).
    No Louriçal nem perto se produziu loiça assim pintada e esmaltada - apenas barros vidrados e normais - que eu conheça na zona da Bidoeira perto de Pombal.Estarei enganada(?)
    Ao terem sido adquiridas na freguesia do Louriçal podem ter proveniência quer do convento da vila do Louriçal ou de quinta com casa solarenga - o Marquês de Pombal teve uma nessa zona e que os serviçais num tempo de pobreza "roubavam" para seu governo e até vender...ainda há dias soube de uma governanta de toda uma geração que roubou a prataria negra por a ter deixado de limpar e a vendeu a um antiquário que de vez em quando aparecia na quinta para comprar ao visconde mobiliário antigo...conversa puxa conversa...ouvi da boca do próprio antiquário, o visconde e a governanta eram meus conhecidos.

    A asa com recortes covos, as cores, os filetes a manganês e no pires o duplo filete , a textura da massa e o esmalte - compare a cor da sua chávena com o açucareiro...este mais branco inclino-me para fabrico do norte (?)- elementos a meu ver que não deixam dúvidas do fabrico COIMBRÃO e, não mostrou o frete.

    Julgo que o seu uso seria em pouca escala - as pessoas maioritariamente pobres bebiam café em malgas, essa sim de vários tamanhos.
    Possivelmente só gente endinheirada comprava chávenas - um luxo nos finais do século XIX e início XX.
    Tenho 3 pires análogos que no entanto me parecem ser um pouco mais pequenos ou não - talvez ilusão de óptica com o da foto.

    Eu e as minhas teorias que não interessam, mas sinto-me bem em dizer o que penso, porque acho que da discussão nasce a luz e assim vários a pensar chega-se quase sempre a um raciocínio lógico e acertado.Desculpe o arrozado.
    Bom Santo António. Será que o Gabriel vai provar um nadita de sardinha? ou ainda é cedo?

    Beijos
    Isabel

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    1. Olá Maria Isabel,
      Muito obrigada pelo comentário.
      Tem razão em dizer que desta troca de opiniões pode ser lançada alguma luz sobre estes assuntos da faiança.
      Tocou por exemplo num ponto que eu acho uma hipótese credível sobre a presença destas faianças no Louriçal - a existência ali do convento, que aliás ainda "funciona" com as suas religiosas dedicadas à doçaria e aos lavores.
      É possível que aquele tipo de chávenas se destinasse a ser usado no convento porque concordo consigo que em casas rurais e pobres usavam-se mais as malgas e as canecas. Poderiam até ser de um fabricante vindo de longe que abastecesse o convento com aquela loiça e também vendesse alguma à população local.
      Mas também não é de excluir a hipótese de uma olaria da região se ter dedicado ao fabrico deste tipo de artefacto e o vendesse ali em feiras, por exemplo.
      Tudo isto são teorias e especulação, é certo, mas a verdade tem que estar em alguma hipótese destas...
      Mudando de assunto, o Gabriel já come de tudo o que lhe dão... e geralmente gosta :) mas penso que ainda não provou sardinha. Deste mês não passa sem provar!
      Um abraço

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  7. What pretty teacups. And your flowers are beautiful. Have a lovely day!

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    1. Welcome here, Diann, and thanks for your visit and your nice words.
      Happy tea day to you, too.

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  8. A wonderful collection...they all go so well together. And I love the information and the flowering cactus. Beautiful! Thanks for sharing and linking to Tuesday Cuppa Tea!
    Ruth

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  9. Hello Maria,
    For some reason I can't get Google Translate to work on your site today. : (
    SO I don't know the details of your lovely cups. I will come back later and see if I can get it to work.
    Hugs,
    Terri

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    1. I'm so sorry, Terri.
      Anyway I don't think the information is very relevant this time.
      In this case, images speak louder than words... :)
      Hugs

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  10. Hi Maria ...

    I'm always so enthralled to see your cups... as they are all so very different and quite unique...You have a fabulous collection from parts of the world that we are not privy to.... I love these earthenware pieces and the tiny pitted sides that indicate that they're probably handmade... Lucky find !!!

    The cactus is the perfect companion for these artisan pieces.... How special to have such learned people (Jorge Pereira )to share your pottery/porcelain treasures with. Thank you for sharing your expertise at teatime... Big Hugs

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    1. Hi Zaa,
      That's what makes this international exchange about tea and tea things so interesting! Finding different objects, different ways, having a close contact with people from different cultures...
      I'm glad you enjoyed it!
      Hugs

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  11. Maria Andrade deixe esse seu neto na ignorância da sardinha, só ganhará com isso ... sardinha... brrrrrrrrr (risos amarelos com a lembrança do sabor).
    Tenho andado com pouco tempo para comentar, mas não posso deixar passar estas suas chávenas!
    Gosto imenso delas, as minha preferidas sem dúvida alguma.
    Como muita gente diz, cada "chávena" no seu galho, mas as caraterísticas destas colocam-me em êxtase, não desdizendo das de porcelana, que afinal até são as que tenho em maior quantidade.
    Adoraria ter deste tipo, pois são exatamente aquilo que procuro numa chávena, ver a mão do oleiro, sentir-lhe a habilidade na decoração e a destreza na combinação da cor. São peças fabulosas ... hei-de ter uma quando puder, e as encontrar.
    O meu pai, tal como muitas outras pessoas que fui encontrando pela vida, não teria gostado de beber o que quer que fosse por qualquer destas chávenas, pois detestava sentir a grossura da pasta. Ele usava dizer que, para se apreciar o sabor da bebida, o contentor teria de ser da porcelana mais fina que houver.
    Nunca ouvi falar de qualquer olaria para estes sítios que aqui refere, mas isso não significa nada, pois passei tantos e tantos anos fora da região que não sei da maior parte do que por lá aconteceu. E devo acrescentar que conheço pouquíssimas pessoas que me poderiam informar sobre isto.
    Mas agora que referiu, confesso que gostaria de tirar isso a limpo, pois não me custa nada acreditar que existisse uma olaria qualquer perdida por entre aqueles lugares ermos do Louriçal ou vizinhos.
    Na casa da minha família materna, mais antiga na zona que a paterna (devem ter ido viver para aquela região por volta dos finais do XVIII), e que era feita por artífices remedeados, que sobreviviam do trabalho da madeira e do cultivo da terra à mistura com gente que detinha locais de venda ao público, usava-se canecas rústicas, em terracota, de que ainda possuo uma ou outra, chávenas da inevitável Sacavém e uma meia dúzia da Vista Alegre e, sabe-se lá como (fico sempre admirado como lá chegaram), umas tantas chávenas inglesas, ainda que desirmanadas.
    Sei que a minha família viveu intermitentemente em Lisboa (o meu bisavô, por volta do início do último quartel do século XIX, fez aprendizagem na oficina do célebre marceneiro Leandro Braga) e que se deslocaram finalmente para o interior por vários motivos, sendo o da perseguição religiosa um deles. Talvez seja através desta ligação que apareceram as chávenas inglesas ...
    Malgas só para a sopa (e também para as sopas de broa com leite da cabrita, recém mugida, pela manhã, e que fazia as minhas delícias).
    Já me alonguei, sei, mas as chávenas são tão bonitas que justificam
    Manel

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    1. Parece impossível, Manel, desdenhar assim da saborosa sardinha! E um peixe que faz tão bem a miúdos e graúdos! Até há escolinhas que entusiasmam os garotos a comer sardinha através do jogo da "caça à espinha"! LOL
      Quanta a estas chávenas, sinceramente também as acho muito grossas para beber chá por elas, mas já não desdenho beber água por este tipo de faianças, parece que fica mais fresca, tipo água da fonte.
      Foi engraçado ter descoberto com o Jorge Pereira que quase de certeza comprei a chávena e o pires à sogra dele, no Louriçal, embora já não me lembre nem da pessoa nem do local,já foi há uns bons anos. Era interessante se descobrissemos alguma coisa de concreto sobre a origem destas peças e ainda bem que o Manel também se dispõe a indagar, dentro do possível...
      Também acho invulgar que a sua família, proveniente de um ambiente rural da nossa zona centro, tivesse chávenas de loiça inglesa mas deve ser essa passagem por Lisboa que explica o facto; se fosse na zona do Porto e arredores, já achava mais natural, encontra-se muita coisa por lá...
      Muito obrigada pelo "alongamento" do comentário, já sabe que acho sempre uma leitura muito agradável e interessante!
      Um abraço

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  12. Olá Maria Andrade.
    Que bonitas que elas ficam! Obrigado!
    Li com atenção os comentários anteriores e deste modo vou tentar bisbilhotar a sua proveniência.
    Porém, daquilo que sei, as chávenas tanto as minhas como a sua, foram compradas pela minha sogra acerca de 20 anos, nas redondezas da localidade do Louriçal (concelho de Soure/Pombal)
    Obrigado tb para M. Isa, pelas suas palavras tão amáveis.
    Cumprimentos.
    Jorge Pereira

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    1. Olá Jorge Pereira,
      Obrigada pela visita,já fazia aqui falta o seu comentário!
      Ainda bem que gostou de ver aqui as suas chávenas. Eu também gosto, acho que as fotos ficaram muito bem.
      Se conseguir saber mais alguma coisa sobre a proveniência delas, venha aqui contar-nos. Tente indagar a possível ligação ao Convento do Louriçal, por exemplo.
      Cumprimentos

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  13. Cara Maria Andrade
    Parabéns a si e ao Jorge Pereira, por tão belas peças que são um autêntico tesouro, para os amantes de faianças e que, apesar da sua rusticidade são muito elegantes; a da terceira fotografia com o seu formato, até parece ter uma certa influência inglesa.
    O seu cactus está magnífico,e enquadra muito bem as chávenas, que eu acho, estarem perfeitamente enquadradas, no ambiente dos nossos Santos Populares.
    Um abraço

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    1. Maria Paula, também acho estas peças encantadoras e o facto de as cinco chávenas do Jorge Pereira estarem sem pires ainda lhes dá mais graça e impacto. Concordo consigo que a primeira dessas cinco tem um formato muito "London shape", se excluirmos a asa.
      Quanto à minha planta florida com um nome esquisitíssimo, (sclumbergera truncata) ficou muito bonita este ano, mesmo a pedir para ser fotografada :) e sempre deu um ar mais festivo ao chá.
      Um abraço

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    2. Agora que você escreveu o nome científico de sua planta, pude confirmar o que já tinha suspeitado: esta planta aqui é chamada de "flor de maio", mas eu ainda não tinha visto com o rajado vermelho nas bordas dos caules. Linda a sua! Eu já tive várias, em várias cores, mas com o tempo elas foram morrendo. As minhas costumavam florir atrasadas, em junho, e depois de novo em setembro.
      bjs

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    3. Sabe, Fábio, uma das memórias mais remotas que tenho de uma planta de vaso é precisamente de uma deste tipo. Existia uma enorme num terraço da minha avó paterna, que já devia ser muito velha, com os caules escuros, avermelhados, e enchia-se todos os anos de flores de um tom mais intenso do que esta, talvez cerise, como refere a M. Isabel. Aqui começam a dar flor no inverno, algumas no Natal, outras não sei porquê só na Primavera. Esta começou em Maio, como as vossas aí.
      Abs.

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  14. Your cups are very unique and pretty! Thanks so much for sharing them. I like earthy style pottery, too.

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    1. Hello Anne,
      Thanks for your nice comment,I'm glad we share this taste for pottery.
      Sorry for being so late to welcome you here, but I've been rather busy lately.
      Best greetings

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  15. Só agora pude cá vir.

    A história da faiança mais recente continua por fazer e não me custava a crer que existisse uma pequena unidade familiar no Louriçal. O motivo é muito singelo, o que dificulta datações, lembra por exemplo as últimas produções do Juncal, quando a fábrica estava já na fase decadente ou as peças da fábrica do Outeiro. Mas, que sei eu?

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    1. Luís, obrigada pelo comentário mesmo andando numa fase difícil e com pouco tempo...
      Vamos lá a ver se ainda se consegue descobrir alguma coisa sobre estas faianças. A fábrica do Juncal não era muito longe dali e as influências ter-se-ão feito sentir.
      Bjs

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  16. Olá.
    Como o prometido é devido, cá estou eu para a informar sobre a proveniência das chávenas.
    Após uma aturada investigação (por este motivo a demora deste comentário :)) patrocinada pelo amigo Mário Jorge - residente e trabalhador em Soure - não se chegou a nenhuma certeza, contudo é sua convicção que as chávenas poderão ter sido produzidas numa olaria que em tempos existiu na localidade de Vendas Novas da freguesia de Tápeus do concelho de Soure (junto à antiga EN1 agora IC2).Recordo-me que as chávenas foram adquiridas por aquelas bandas.
    Como eu de vez em quando, desloco-me em trabalho para a zona da Serra das Degracias, vou indagar junto dos meus contactos na zona. Prometo que se souber mais alguma informação lhe darei conhecimento.
    Espero que esta demora esteja perdoada :)).
    Cumprimentos

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    1. Olá Jorge Pereira,
      Sabe que já estive para lhe mandar um e-mail para lhe avivar a memória! Afinal não foi preciso... e está perdoado :)
      Essa olaria das Vendas Novas eu conheci muito bem, quem lá estava nos anos 70 e 80 era um indivíduo de Condeixa, que tinha sido vizinho dos meus pais. O que eu conheço do que ele fazia é bem diferente destas chávenas, mas não sei se antes dele já lá existia a olaria e se faziam este tipo de loiça.
      Mas conto consigo e com o seu amigo Mário Jorge para tentarem esclarecer melhor a questão.
      Um abraço

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