É verdade, faz hoje três anos que o Arte, Livros e Velharias entrou no ar!!! Pergunto-me muitas vezes até quando "lá" ficará, mesmo depois de eu deixar de fazer novas entradas, mas enquanto o Google existir....
Ao contrário dos dois primeiros anos de blogue, 2013 não tem sido fértil em postes sobre azulejos. Para me redimir um pouco dessa falta, quis assinalar este 3º aniversário, não com retrospetivas e números ou com um chá ao domingo :) mas com um conjunto de peças muito especiais: azulejos hispano-árabes ou mudéjares.
Foram comprados em várias feiras da minha zona, um pouco hesitantemente de início, sempre à mesma vendedora, querendo saber qual teria sido a sua proveniência. Segundo ela, tinham pertencido a um arquiteto que os tinha aplicado em painéis de parede e que, por algum motivo decidiu desfazer-se de alguns...
Os verdes intensos que me encantam, tanto aqui como na faiança ratinha |
Isto foi na altura em que abriu ao público, após a longa intervenção de restauro e consolidação da ruína, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, e eu, durante a primeira visita que ali fiz, reparei que as suas vetustas paredes de pedra nua estavam pontuadas aqui e ali por pequenos conjuntos de azulejos hispano-árabes. Também os claustros e outros espaços do convento, agora ao ar livre, mostravam o que restava dos belos revestimentos azulejares de outrora.
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - foto da Wikipédia |
Questionei o guia sobre a razão de tamanha falta de revestimento, respondendo-me ele que o museu anexo dispunha nas suas reservas de milhares de azulejos dali provenientes, com mais de 100 padrões diferentes, não estando prevista a sua recolocação nas paredes.
A verdade é que conhecendo-se a história deste mosteiro, durante séculos sujeito à cíclica invasão das águas do Mondego, entrando ali todo o tipo de destroços arrastados pelas cheias, imagino eu que muitos azulejos se tenham soltado e até, arrastados rio abaixo, se tenham depositado no fundo e nas margens. Mais tarde, com a contenção do leito do rio mas com o convento ao abandono - parece que chegou a servir de curral - mais uma grande parte deste revestimemto deve ter sido arrancada e danificada. Provavelmente e ainda bem, algum terá sido acautelado em coleções particulares.
Pequenos núcleos de azulejos hispano-árabes no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha |
Mas há em Coimbra um outro monumento multi-secular do qual saíram milhares de azulejos quinhentistas, que "se soltaram" das paredes há pouco mais de 100 anos.
Refiro-me à Sé Velha, que no século XVI, graças ao gosto renascentista do bispo-conde D. Jorge de Almeida, à frente da diocese entre 1483 e 1543, foi revestida, nos pilares das naves e paredes laterais, a azulejos sevilhanos decorados por técnica de aresta.
Interior da Sé Velha de Coimbra (foto de Vitor Ribeiro no Flickr) |
Tento imaginar o que seria este espaço imponente revestido por aqueles quadradinhos de brilhante colorido em diversos padrões, geométricos e renascentistas. Para mim seria um deslumbramento!
Infelizmente, penso eu, tal não foi considerado pela comissão que superintendeu às obras de restauro da Sé em finais do séc. XIX, de que faziam parte António de Vasconcelos e António Augusto Gonçalves, para além do bispo da altura, grande impulsionador das obras. Ao pretenderem devolver àquele templo o seu aspeto original, no despojado estilo românico do séc. XII, entenderam mandar retirar os azulejos mudéjares. Vá lá que decidiram preservar e restaurar a Porta Especiosa, obra renascentista de João de Ruão, e também manter e restaurar o magnífico retábulo do altar-mor em gótico flamejante! Terão sido os entalhadores flamengos deste retábulo, Olivier de Gand e Jean d'Ypres, quem se encarregou da encomenda dos azulejos em Sevilha.
Azulejos hispano-árabes bem preservados no Convento da Conceição em Beja |
O que é certo é que a remoção dos azulejos foi feita gradualmente, a maior parte das peças entregues ao Museu do Instituto, hoje Museu Nacional Machado de Castro, tendo algumas sido integradas noutros museus nacionais, como o Museu de Lamego, que a isso faz referência. Julgo que muitos azulejos se terão dispersado durante as obras e durante o período de décadas em que estiveram amontoados em dependências da Sé Velha. Na Alta de Coimbra eles têm aparecido em casas particulares, em frisos a embelezar lareiras, por exemplo, e até conheço uma casa antiga em localidade próxima que tem pequenos painéis aplicados no exterior. Alguns poderão até ter desaparecido nas demolições da Alta dos anos 40...
Hoje, na Sé, restam dois ou três panos de parede ainda revestidos, o que, apesar de tudo, me dá alguma consolação e permite ter um ideia do que lá se encontrava.
Em dia de aniversário não podia deixar de agradecer a todos os amigos e seguidores que têm tido a paciência de ler estes escritos assim ao correr da pena, por vezes um pouco longos, sobretudo aos que vão deixando os seus comentários, o feedback sem o qual isto não teria piada nenhuma. :) E há aquele núcleo duro de amigos, administradores de outros blogues e comentadores assíduos, que me fazem continuar, mesmo quando o tempo e a inspiração escasseiam. Sem eles, isto não só não teria piada nenhuma, como certamente não teria chegado até aqui...
Beijos e abraços a todos.
Parabéns e um abraço algarvio.
ResponderEliminarMuito obrigada, caro Zé Júlio!
EliminarGostei muito de o ver por aqui.
Um abraço
Sinceros e cordiais parabéns, Maria.
ResponderEliminarA qualidade do seu Blogue é um "must".
Longa vida!
Vim agora mesmo do seu blogue! Aquele livrinho deixou-me pelo beicinho. :)
EliminarMuito obrigada, é muita simpatia sua.
Iguais votos para o seu ARPOSE!
Dear Maria A.
ResponderEliminarCongratulation to such a lon time of your beautiful blog. I enjoyed this post especially as I love this Hispano Arabian tiles. The colors are wonderful. They are a great addition to every home, too.
Best greetings, Johanna (+Wiski)
Thanks a lot, dear Johanna.
EliminarThese tiles are wonderful, aren't they?
I've checked the Google translation in German and I thought you could understand most of my text.
Have a great week! Hugs for you and Wiski :)
Parabéns pelos seu excelente Blogue.
ResponderEliminarContinuação de muitos e magníficos posts.
if
Olá If!
EliminarAgradeço-lhe a visita e as palavras amáveis.
Quanto aos votos, retribuo-os para o seu Tempo e Histórias, que, apesar da curta existência, já nos habituou a postes de grande qualidade. Um abraço
Desde há muito a seguir este Blog e sem que nunca tenha feito qualquer comentário, hoje atrevo-me a deixar um simples obrigado e que continue a dar-nos tão belos posts. Muitos Parabens. Leonel Ferreira.
ResponderEliminarCaro Leonel Ferreira, é bom ir conhecendo os nomes de quem nos segue desse lado. Muito obrigada.
EliminarEspero poder contar com mais visitas suas e comentários. Até breve.
Parabéns!!!
ResponderEliminarO seu blogue é sem uma dúvida uma referência na área da faiança, porcelana e também azulejaria. Muita gente com certeza já identificou a chávena inglesa ou a terrina de faiança portuguesa que tem lá em casa à partir das informações disponíveis no "arte, livros e velharias" e essas pessoas não deixam comentários, mas ficam satisfeitas. Os seus textos são sérios e fiáveis e procura sempre escrever com clareza, uma qualidade que deve ter desenvolvido em resultado de muitos anos no ensino.
Também é corajosa a postagem sobre livro antigo, uma área menos popular, mas não menos interessante.
Quanto a azulejaria da Sé Velha por onde ela anda? Há uns anos ouvi dizer que estava empilhada no criptopórtico romano do Machado de Castro. Foi realmente uma pena terem-nos tirado da Sé, pois o efeito devia ser deslumbrante, talvez parecido com o interior de uma mesquita ou de um palácio árabe.
Gostei dos seus azulejos no rodapé. O efeito é bom. O que é detestável são os azulejos emoldurados. São como andorinhas em gaiola. Mas o efeito do painel também poderá ser engraçado. Pode também monta-los em silicone ou coloca-los numa placa em acrílico. Em todo o caso, julgo que deverá sempre coloca-los ao nível do rodapé, tal como se vê nas ruínas de santa Clara. E se lhe faltarem alguns azulejos para formar o painel inteiro ou estiverem partidos, tanto melhor, ficará o conjunto com o ar de descoberta arqueológica, que é sempre o efeito mais desejado e romântico.
bjos
Amigo Luís, o tempo vai passando e os anos contando para os nossos blogues... mas ainda são umas crianças! :)
EliminarA sua presença assídua e os seus comentários, para além de me darem muita satisfação, muito têm contribuído para o sucesso deste espaço. Vem sempre acrescentar uma ideia, dar uma opinião, um toque de humor, uma palavra amiga... enfim, é uma grande mais-valia para mim e para o blogue.
Quanto aos azulejos da Sé Velha, pode ser que antes da limpeza e reabilitação de algumas zonas do criptopórtico, elas tenham funcionado como espaços das reservas do MNMC, pelo menos para albergar esta grande quantidade de azulejos, mas não tinha conhecimento disso.
Já sei que não gosta de azulejos emoldurados, mas quando se trata de uma peça isolada, um azulejo Delft, por exemplo, ou de uma quadra do século XVIII, tem que convir que é a forma mais prática de os ter à vista.
A colocação deste conjunto em rodapé foi inspirada por Santa Clara-a-Velha e acho que foi a solução mais fácil. Além disso, para painel receio que sejam poucos exemplares e não ficará bem em qualquer sítio... Aguardemos alguma ideia luminosa... lol
Beijos e obrigada.
É verdade, atualmente temos a opção do acrílico que também me parece a melhor solução, embora um pouco cara, pelo menos por aqui. E quando há irregularidades no tardoz ou espessuras diferentes, não é tão fácil...
EliminarParabéns! É um prazer ler os seus posts. Tenho aprendido imenso.
ResponderEliminarEspero que continue a partilhar conosco o seu "Mundo".
Abraço,
Ana Silva
Ana Silva, que bom é vê-la por aqui de novo! Muito obrigada.
EliminarGosto realmente de partilhar o meu mundo, mas também gosto muito das achegas dos amigos e seguidores.
Apareça sempre. Um abraço
Hoje decidi que tinha de encontrar um bocadinho de tempo para lhe enviar os parabéns, pois neste momento não sei bem para onde me virar.
ResponderEliminarMas aquilo que lhe escrevi há um ano atrás continua válido.
A par de outros espaços igualmente reconfortantes, continua a ser sempre um dos meus pontos de referência e um prazer vir até este seu espaço, pois tenho a certeza de encontrar informação relevante, clara e rigorosa, como se pretende num blog que trata de assuntos tão apaixonantes como a faiança ou porcelana.
E, tal como o Luís, acho que é de grande valor o aventurar-se numa área menos explorada, porque possui menos conhecedores e amantes (o termo não me parece o melhor, pois está demasiado carregado de significados, mas à falta de melhor ...) como é o caso do livro antigo.
Se já o moderno sente a dificuldade que sente, o antigo então ...
Mas quero dizer-lhe que no metro (sempre que posso ando a pé, mas, quando a distância é maior, uso invariavelmente o transporte público), ou num ou outro autocarro, vou encontrando uma quantidade significativa de jovens de livro na mão, ou então, os mais atualizados e afoitos, com o seu e-book em formato virtual.
No outro dia foi mais forte que eu e não resisti! Pedi encarecidamente ao meu vizinho do lado (dada a minha natureza tímida é muito raro interpelar quem quer que seja que não conheça, e se fosse uma rapariga então seguramente não diria mesmo nada ... ou fosse eu mal interpretado ...) para me deixar dar uma voltinha, e devo confessar que foi uma surpresa. Não tenho ainda a certeza se usarei no futuro, pois é-me desagradável ler num ecrã. Não sei bem porquê, mas sinto alguma dificuldade na concentração, por outro lado, julgo que pode ser também uma questão de hábito.
Mas voltando ao seu blog, devo concordar que 3 anos é muito pouco para um ser humano, mas para uma iniciativa desta natureza como a que mantém, é um trabalho de louvar e consistente, pois tem a proeza de conseguir manter uma grande qualidade (habitua-nos mal!), encontra sempre mais um pólo de interesse, porque nem sempre a inspiração nos visita, e fazer pesquisa, apesar de gratificante, consome muito do nosso tempo livre, por isto tudo lhe agradeço sempre a presença constante no meu mundo virtual, pois sabe como ultrapassar todas aquelas dificuldades enumeradas e traz-me sempre mais um prazer, escrevendo sobre aquilo que gosto.
Consequentemente, tenho o prazer e a sorte de contar com a direção do seu blog nos meus bookmarks (uso o Google Chrome), pois, de uma forma confortável e rápida, verifico quando me traz mais um assunto apaixonante que, invariavelmente, me deixa mais informado sobre assuntos sobre os quais, apesar de me interessarem muito e conhecer algo, continuo a sentir-me leigo.
Um bem haja
Manel
PS: Escrevo que me desunho e esqueço-me do que queria referir no início: que gosto imenso dos seus azulejos, os quais se encontram em posição perfeita, isto é, ao nível do rodapé. Os meus parabéns pela forma como encontraram para os exporem.
Manel, estas são sem dúvida palavras de amigo, que me deixam a pensar em como tive sorte ao encontrar neste meio virtual pessoas tão generosas e de gostos tão semelhantes aos meus. É o seu caso e o do Luís em primeiro lugar, mas, embora com menos assiduidade, vão aparecendo outros amigos e amigas com palavras de incentivo e carinho, o que me dá imensa satisfação.
EliminarÉ para mim bastante reconfortante poder aqui escrever sobre as coisas de que gosto, sabendo que há quem aprecie as mesmas coisas e ache que vale a pena ler os textos. É verdade que tenho sempre o cuidado de fazer pesquisa para confirmar conhecimentos ou ideias que já tenho, mas muitos dos seus/vossos comentários também vêm enriquecer muito os temas. Tal como já disse ao Luís, também o Manel é responsável por grande parte do sucesso deste blogue e só lhe tenho a agradecer o tempo que dedica a escrever comentários longos e sempre oportunos e interessantes.
Ainda bem que aprova esta colocação dos azulejos... opinião de especialista!
Um abraço
Parabéns pelo seu magnífico blog.
ResponderEliminarÉ um prazer imenso a leitura dos seus diversos postes.
Um abraço
E para mim é também um grande prazer vê-lo por aqui de novo!
EliminarMuito obrigada pela visita e pelo carinho que sei haver em sua casa pelo Arte Livros e Velharias. :)
Um abraço para os dois.
Beautiful hand made tiles, how gorgeous are these! The Spanish-Moro style is so unique, you can't imagine it different. Congrats for your long bloggiversary and thank you for sharing this great blog with us. Thank you for your sweet and kind visit too. Hugs,
ResponderEliminarFABBY
Dear Fabby, having such a successful blog yourself, with so many visitors, and a busy family life, I thank you for sparing the time to drop by and spoil me with your kind words.
EliminarEnjoy the rest of your week. Hugs
Prezada Maria Andrade:
ResponderEliminarAs minhas felicitações por estes três anos de publicações, repletas de interesse, nas mas diversas áreas de coleccionismo e conhecimento.
Confio na sua constância, espírito comunitário de partilha e esforço para nos continuar a acompanhar durante muito mais tempo.
Grande abraço, com agradecimentos pelo inestimável serviço público!
MAFLS
Caro amigo, as palavras que me dirige aqui com generosidade e simpatia, que sinceramente lhe agradeço, fazem ricochete e vão direitinhas para si e para o(s) seu(s) blogue(s), embora nesse caso sejam bem mais de três anos de partilha e serviço público.
EliminarVamos a ver se nos continuamos a incentivar e a acompanhar uns aos outros...
Um abraço
Parabéns, Maria Andrade por este terceiro aniversário.!!
ResponderEliminarJá muito foi dito sobre o "Arte, livros e velharias" e tudo subscrevo. O seu blogue é sem dúvida uma referência para os amantes de velharias, que aqui se podem deleitar com o bom gosto das peças que apresenta e com o rigor da informação que generosamente partilha.Os azulejos são uma pequena maravilha e gosto muito do lugar que lhes arranjou. Não pude deixar de reparar na linda tijoleira rústica e nas cadeirinhas de verga :) (sorrio porque tenho umas, também pintadas de verde) Perfeito! :)
Um grande abraço e continue por muito tempo.
Obrigada, Maria Paula, por fazer parte deste grupo que tão bem me acolheu e tanto me tem incentivado.
EliminarAinda bem que gostou de ver os azulejos no cantinho que lhes destinei. São de facto uma maravilha! Também gosto destas cadeiras de verga... pintadas por mim, como devem ser as suas :) A tijoleira é de grês, fabricava-se muito aqui na zona e tenho-a em todos os espaços exteriores e também nalguns interiores.E não reparou na minha balança de 15kg, um matacão que eu já não sabia onde pôr e agora serve de floreira? :)
Um grande beijinho
Parabéns Maria Andrade ! abraços do Brasil.
ResponderEliminarRicardo Ferreira, agradeço o carinho, vindo dessa terra maravilhosa a que me ligam estreitos laços afetivos. Um abraço
EliminarCara Maria Andrade,
ResponderEliminarCom diz o ditado "mais vale tarde que nunca". Arredados como temos andado do nosso próprio blogue por falta de disponibilidade face às exigências profissionais, só hoje vimos e lemos o seu post. Mas os nossos parabéns atrasados são bem sentidos. Que continue por muitos e bons anos esta sua, diríamos, missão. Mais uma vez, PARABÉNS!
Um grande bem haja.
Beijinhos
Fico muito satisfeita com a vossa visita, caros AM-JMV, vem sempre a tempo!
EliminarEu é que agradeço as palavras simpáticas e os votos de continuação do blogue. Quanto à "missão" :) é partilhada convosco e com os outros blogues de antiguidades e colecionismo que se preocupam com a divulgação destas coisas através de informação rigorosa.
Beijos
Subscrevo tudo quanto foi dito pelos seus seguidores. Sou uma blogo-dependente dos seus posts,passei por aqui na hora em que a Maria Andrade publicou o seu post,mas não me atrevi a comentar,porque pensei que outras pessoas mais abalizadas do que eu o iriam fazer,como foi o caso.Por isso venho em ultimo,dar os meus parabéns ,pelas magnificas lições que nos tem dado e o desejo que continue por muitos anos.Cumprimentos,Graciete
ResponderEliminarMuito obrigada, cara Graciete, fico muito satisfeita com o seu comentário.
EliminarNeste meio dos blogues, ninguém espera opiniões muito abalizadas, todos nós somos amadores, no sentido mais próprio do termo, e passamos a vida a dar palpites, querendo saber sempre mais. Ao longo destes três anos já aprendi imenso e é isso que é estimulante nestas trocas e partilhas nos dois sentidos.
Um abraço e volte sempre.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarParabéns pelo seu blogue. A sé Velha de Coimbra era toda revestida a azulejos hispano-árabes https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCJ6H9YSQhscCFQtpFAodasUEPw&url=http%3A%2F%2Falzulaco.blogspot.com%2F&ei=WM-7VZ77MovSUeqKk_gD&bvm=bv.99261572,d.d24&psig=AFQjCNElrmunWgmA0hfCXbIQ66yl6_n2GQ&ust=1438458062616699
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