segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Moustache cup ou chávena para bigodes!



Apesar de as sessões semanais de Tea Cup TuesdayTea Time TuesdayTuesday Cuppa Tea... serem maioritariamente frequentadas por público feminino, esta semana resolvi dedicar este post a um tipo de chávena usado por cavalheiros... com bigodes!
É verdade que muitas senhoras também têm o seu buçozinho, mas não me consta que alguma vez tenham cultivado farfalhudas bigodaças!!! (nem quero pensar como é que o Google Translator se vai desenvencilhar  com este texto...)
A capacidade inventiva dos nosso antepassados, os requintes a que se entregavam as classes endinheiradas, são algo que nos surpreende quando nos deparamos com objetos do seu quotidiano, hoje para nós totalmente desconhecidos e impensáveis.
A chávena para bigodes (tasse à moustache ou moustache cup) é um desse objetos.


Esta é o único exemplar que tenho, foi comprada há anos não me recordo onde, mas certamente numa feira de velharias, e desde então  só me lembro de ter visto uma ou duas à venda.
Não apresenta qualquer marca, mas com estes efeitos iridescentes na porcelana e os desenhos dourados muito fluidos e ondulantes, acredito que seja do período Arte Nova e como pela pega me parece alemã  diria que é do Jugendstil, mas não será uma peça muito representativa...
Bem,  isto sou eu com a mania de identificar e de situar a origem das peças. :)


Geralmente atribui-se a  invenção deste tipo de chávena, a Harvey Adams, um fabricante inglês de Longton, Stoke-on-Trent, que, segundo o site the potteries.org  operou em Longton de 1872 a 1886. Nascido em 1835, pensa-se que terá inventado a chávena  nos anos 60 do século XIX.


A verdade é que  até ao início do século XX,  por todo o mundo (talvez não em Portugal) foram fabricados belíssimos exemplares de moustache cups.
Encontrei num site canadiano várias chávenas de que escolhi três para partilhar aqui: a primeira japonesa, a segunda alemã e a terceira inglesa, a minha preferida.




Foram certamente muito úteis e a minha chávena mostra sinais de muito uso. Cavalheiro vitoriano que se prezasse seguia a moda da época e exibia um  grande e retorcido bigode, que devia dar muito trabalho a manter em boa ordem e limpeza. Daí a dificuldade que teriam em ingerir em público quaisquer bebidas ou caldos. Imagine-se um espumoso chocolate quente agarrado àqueles bigodes ou, quando eram pintados ou encerados, fluidos pastosos  a pingar dos ditos  para o chá ou para o café num salão cheio de senhoras!!! Não seria nada fácil a vida destes cavalheiros! E lá veio o Harvey Adams ou outro qualquer industrial cerâmico em seu auxílio!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Azulejos Arte Nova numa casa da Mealhada


Esta casa de estilo Arte Nova situa-se mesmo no centro da pequena cidade da Mealhada e é por isso um edifício bem conhecido dos bairradinos.
Nela funciona há várias décadas a Farmácia Brandão, nome do primitivo proprietário, Augusto Brandão, que encomendou esta obra para ampliar e remodelar a antiga casa comercial da família. Segundo reza a história local, esta construção foi feita com dinheiro ganho no Brasil e o novo estabelecimento, que abriu como loja de "fazendas, mercearia, tabacos, transações bancárias, passagens para a África e Brasil", segundo publicidade na imprensa local, foi inaugurado em 1912.


Na fachada, não só os painéis de azulejos decorados com ramos de lírios em linhas coleantes, mas também outros elementos florais talhados na pedra, atestam bem o gosto da época.
No telhado, por cima da varanda, uma estrutura em ferro que, de acordo com testemunho oral, suportava uma bandeira de uso obrigatório nos estabelecimentos com venda de tabaco.
Também aqui se podem ver soluções arquitetónicas muito usadas nos edifícios Arte Nova: o revestimento do andar superior a telhas de lousa, imitando escamas de peixe e a inevitável presença de ferro forjado com linhas curvas e flores na pequena varanda do primeiro andar. Sempre as linhas orgânicas a dominar nos pormenores decorativos...


Aqui temos uma das portas laterais ladeada de montras, belíssimamente emoldurada por cantarias e encimada pelos magníficos azulejos. Um dos motivos talhados na pedra é o cacho de uvas, um dos ex-libris da Bairrada.


A fachada deste edifício sempre me atraiu pela sua beleza. O estilo Arte Nova é dos que conseguem reunir mais admiradores porque desenvolveu composições muito harmoniosas e  atraentes mesmo aos olhos de leigos nesta matéria.

Entretanto, há uns tempos reparei num pormenor dos painéis de azulejos que passou a concentrar as minhas atenções por um novo motivo.
É que há  inscrições que os atribuem à Fábrica da Fonte Nova (Aveiro), com as datas de 1911 e 1912.



Ora, segundo o ceramista José Queirós, o encerramento desta fábrica ocorreu em 1908 e segundo Artur de Sandão ainda antes, em 1904. Penso que esta última data será um engano motivado pela fundação em 1904 da Fábrica Aleluia, por João Aleluia e outros operários cerâmicos saídos da Fonte Nova, que estaria já nessa altura a atravessar dificuldades.
Mas será que este dado presente nos azulejos é fiável em relação à Fonte Nova? Se assim for, a data de encerramento da fábrica é posterior à indicada por José Queirós na bíblia para os amantes da cerâmica que é a sua obra "Cerâmica Portuguesa" datada de 1907 (posteriormente atualizada, pois só assim se compreende que contenha a data de encerramento de uma fábrica em 1908).
Bem, seja qual for a verdade dos factos quanto à Fábrica da Fonte Nova, uma coisa me parece certa em relação a este edifício mealhadense: assim remodelado, está a comemorar a bonita idade de cem anos... e em magnífico estado de conservação!


Postal da 2ª década do séc. XX, onde se vê a casa, à direita, com o estabelecimento comercial de Augusto Brandão
Entretanto, o seguidor deste blogue J.Saraiva veio amavelmente em meu auxílio e permitiu, com um link que deixou no seu comentário, que eu ficasse esclarecida quanto ao encerramento da Fonte Nova.
José Queirós não deixa de ter razão, já que a Empresa Cerâmica da Fonte Nova abriu falência em 1908, a sociedade que a explorava desfez-se e a fábrica de louça esteve à beira de fechar definitivamente. Só que dois antigos pintores da empresa, resolveram chamar a si a sua exploração, abriram assim um novo ciclo de laboração muito dedicado à produção de azulejos, e ela só veio a ser semi-fechada em 1930, com a morte do último desses proprietários. Esteve durante alguns anos quase sem atividade e depois, sendo de madeira, ardeu completamente num incêndio em 1937.

Na sequência do comentário de AM-JMV, resolvi  acrescentar aqui fotografias do interior da farmácia, onde se pode ver que estão bem preservados os materiais de acabamento e elementos decorativos originais.



Pode-se apreciar no interior, um delicado friso com motivo floral em tons pastel, já não de azulejos, mas, segundo creio, de vidro pintado.



Muito a propósito o slogan publicitário da ROC: a beleza não tem idade... o que se aplica não só às pessoas, mas também aos edifícios!!!

O arquiteto deste e doutros edifícios Arte Nova do distrito de Aveiro, incluindo os das Termas da Curia edificados entre 1909 e 1914,  foi Jaime Inácio dos Santos (1874-1942).


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Gravura segundo Lancret






Nos posts em que tenho mostrado porcelanas decoradas com cenas galantes vêm obrigatoriamente à baila nomes de pintores franceses do século XVIII, sobretudo Antoine Watteau, mas também François  Boucher e Jean-Honoré Fragonard, que, com outros que seguiram a mesma escola, cultivaram o estilo Rococó e pintaram a frivolidade da vida cortesã da época.
Resolvi por isso mostrar uma gravura que comprei há tempos na Feira da Ladra, precisamente por apresentar uma  cena desse tipo, embora durante muito tempo não lhe tenha conseguido atribuir autoria. Relacionava-a mais com Watteau ou Boucher e foi nas suas obras que começou por incidir a minha pesquisa, mas sem resultados.

Auto-retrato de Nicolas Lancret (da Wikipédia)
 Há poucos dias encontrei finalmente a pintura original que deu origem a esta gravura e cuja autoria era de um nome menos conhecido, embora também muito prolífico: Nicolas Lancret (Paris, 1690- Paris,1743).
Pintou cerca de 400 quadros, de grande número dos quais foram feitas gravuras ainda em vida do pintor. Ele próprio aprendeu gravura no início da sua aprendizagem nas artes, antes de se dedicar à pintura e de frequentar a escola da Academia.

L'innocence (Museu do Louvre)

A tela original,  intitulada "A Inocência", data de 1743 e foi encomendada para o Palácio de Versalhes no reinado de Luís XV, provavelmente para o apartamento de Madame de La Tournelle (1717-1744),  amante declarada de Luís XV, antecessora de Madame de Pompadour.
A obra encontra-se hoje - com o seu par, "A Lição de Música", que fez parte da mesma encomenda para o Palácio de Versalhes - no Museu do Louvre, mas nas minhas visitas a essa imensidão de museu, com tantas vedetas para admirar,  não tenho ideia de ter posto os olhos em qualquer delas.

La leçon de musique (Museu do Louvre)

Este par de telas tem em comum a presença de um casal de jovens adultos na companhia de uma menina, em cenário idílico de parque frondoso com elementos de arquitetura. Sabendo-se que Madame de La Tournelle foi a mais nova de cinco irmãs, quatro delas sucessivamente amantes de Luís XV, permito-me pensar que a menina dos quadros representaria ela própria, num passatempo  inocente com um passarinho ou em aprendizagem musical, talvez acompanhada de uma das suas irmãs e de um galante acompanhante...




A aristocracia francesa cultivava muitas atividades de ar livre em parques e jardins e aqui vê-se que o passatempo consistia em libertar um pássaro da gaiola onde o transportaram, para lhe dar "recreio", soltando-o, mas preso por uma longa  fita.
Não sei qual foi o processo de reprodução de que resultou esta minha gravura, mas não constando dela os nomes do pintor e do gravador,  não é certamente uma das primeiras, gravadas em vida de Lancret.


Poderá ser uma reprodução de museu, neste caso do Louvre, mas não muito recente, a avaliar pelo papel de suporte e até pela moldura, que se vê na primeira fotografia.





































LA LE




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Chá com amor! - Tea with love!




Desde o início de Fevereiro, e até ainda antes, as palavras amor, amore, amour, love, Liebe e muitas outras que não conheço mas que têm o mesmo significado, acompanhadas de coraçõezinhos, cupidos, flores, etc. aparecem por todo o lado a propósito do dia de S. Valentim.
Eu nunca namorei sob os auspícios de S. Valentim, era data que não se festejava em Portugal há três ou quatro décadas, já que não faz parte das tradições portuguesas, mas hoje em dia não há como escapar-lhe...
Até a Casa Fernando Pessoa está a comemorar este dia!


Já que calhou na terça-feira do chá e as minhas parceiras estrangeiras, sobretudo americanas e canadianas, andam a falar no S. Valentim há semanas, vou participar  no Tea Cup Tuesday e no Tea Time Tuesday com porcelanas decoradas com pares românticos.
 aqui  falei nas porcelanas alemãs de Dresden (ou de Saxe), e na oficina de Helena Wolfsohn que durante um certo período, no final do século XIX (c.1870-1880), usou como marca uma cópia do AR de Meissen, da sigla Augustus Rex (Augusto o Forte da Saxónia).



 É essa a marca da cafeteira e do açucareiro que comprei juntos na feira de Portobello Road em Londres. Também vinha a chávena de chá em quadrifólio, com uma marca diferente, de Coburgo na Baviera, que fabricava ao estilo de Dresden.


Tive assim o conjunto das três peças durante algum tempo, com a chávena sem pires a  parecer uma leiteira.



Marca de Coburgo, na chávena de chá

A decoração de qualquer delas é em tudo semelhante, até na cor, à chávena  trembleuse de que falei há tempos. Cá estão as reservas com pares românticos ao estilo de Watteau, intercaladas com flores e com molduras ou cercaduras de arabescos a ouro.
Normalmente estas cenas galantes  sobre porcelana são associadas a Watteau, mas correspondendo a uma moda na pintura francesa do século XVIII,  podemos associar-lhes outros nomes como Boucher, Lancret ou Fragonard, qualquer deles com pinturas deste estilo que ficaram famosas.



Pelas dimensões, as duas peças maiores terão pertencido a um conjunto individual ou a um tête-à tête para café e por isso lhes juntei a chávena de café, desta vez com a marca das espadas cruzadas de Meissen, do século XIX como as restantes peças.





Andei alguns anos a namorar a chávena, numa antiquária da Figueira da Foz, e só a comprei quando o preço baixou para o que eu considerei razoável. Mais tarde encontrei o pires, com a marca AR, e assim ficou mais completo o conjunto.



Todas as peças me parecem pintadas à mão e por isso é difícil encontrar dois pares românticos ou dois ramos de flores iguais e aquele tom de azul turquesa ou verde água (?), continua a encantar-me.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

Açucareiro ou taça coberta em faiança.


 Este foi um dos meus achados este verão, na feira da Figueira da Foz e já andava há tempos para o mostrar aqui, mas foram-se metendo outras coisas...
É uma peça pequena, tinha uma falha na tampa que já preenchi com massa, por isso foi muito barata, mas tenho-a como um dos meus tesourinhos de faiança.
Não conheço mais nenhuma peça de faiança portuguesa neste tamanho (12 cm de diâmetro) e formato, mas pelo facto de ter a tampa e as duas asas, penso que fosse  um açucareiro, embora também pudesse servir de manteigueira ou de taça coberta.


Gosto destas cercaduras de flores estampilhadas, assim em contínuo a formar grinalda, do castanho chocolate dos filetes, botão da tampa e asas e na sua contenção cromática, ao contrário da garridice nortenha, a peça faz-me lembrar o Alentejo, os tons de Estremoz, por exemplo.


É claro que será já do final do século XIX ou início do XX, obviamente sem nada a ver com a mítica Fábrica da Viúva Antunes, a não ser na possível influência cromática, mas tudo isto, mais uma vez, é só uma hipótese com muito pouco fundamento.
Entretanto, e como já aconteceu de outras vezes, a nossa amiga e colecionadora de faianças resolveu brindar-nos com fotos de uma pequena terrina, também muito graciosa e com uma solução decorativa semelhante à do açucareiro, procurando ajudar a que se façam comparações e alguém possa tirar conclusões.



Ela tem-na como sendo de Coimbra ou do Norte, mas o meu palpite vai mais para o Norte, porque já vi terrinas com este formato atribuídas a Bandeira, nomeadamente no blogue do LuisY.
Resolvi ir lá roubar-lhe a fotografia que se segue, que ele encontrou no Museu Nacional de Soares dos Reis, e reparei que até a pega da tampa é igual.


Mesmo que a terrina da nossa amiga não seja Bandeira, não deve ter sido fabricada muito longe de lá...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lustrina inglesa para o chá no bicentenário de Dickens - English lustreware for tea on Dickens's bicentenary

Charles Dickens(1812-1870)

Assinala-se no dia de hoje o bicentenário do nascimento de Charles Dickens, um dos escritores ingleses que li e reli durante a adolescência, de início incentivada pelo meu pai também seu grande admirador, tornando-se  um favorito a par de Jane Austen ou das irmãs Brontë.
Para mim e para muitos é o escritor  por excelência da Inglaterra vitoriana.


Escolhi por isso para o chá que vou partilhar com Tea Cup Tuesday e Tea Time Tuesday chávenas de lustrina inglesa rosa, um tipo de loiça que associo muito aos ambientes vitorianos da classe média.

C. Dickens em sessão pública de leitura de uma das suas obras
(Fotografia do acervo do Museu Victoria & Albert)

Afinal essa era a classe a que o próprio Dickens pertencia e que retratou na extensa galeria de personagens que dão vida aos seus romances, a par dos pobres e desprotegidos da fortuna que habitavam orfanatos e asilos e cujas condições de vida e de trabalho, na Inglaterra da Revolução Industrial, ele tratou de denunciar.


Curiosamente, esta chávena, de um modelo e decoração muito em voga na década de 20 do séc. XIX, apresenta uma cena pastoril, um estilo de vida em perfeito contraste com a realidade laboral da maioria da classe trabalhadora inglesa nessa época. Em vez de campos verdejantes com passarinhos a chilrear e doces ovelhinhas a pastar - trabalho de sol a sol, é certo - os ex-camponeses, homens, mulheres e crianças, viam-se agora encerrados em escuros edifícios fabris, trabalhando sem verem a luz natural, durante 14 ou 16 horas por dia, seis dias por semana - e só não trabalhavam ao domingo porque era o dia da missa, da doutrina, enfim, o "Dia do Senhor".


Este é o meu exemplar preferido por aqui se aliarem dois processos decorativos: a aplicação de lustrina rosa (ou púrpura) no bordo do pires e da chávena e a técnica de estampagem por transfer-print, na mesma tonalidade numa cena central, com uns retoques de pintura à mão.


Como é comum nas peças de lustrina, abundantemente fabricadas nas unidades fabris de Staffordshire e também em Leeds, durante todo o século XIX, não existe marca de fabrico, mas neste pires aparece o nº de padrão 155, um número bastante baixo que está de acordo com as décadas em que penso terá sido introduzido, a avaliar pela moda deste tipo de decoração com uma cena estampada.


Esta segunda chávena apresenta uma decoração mais vulgar, mas acho-a bonita, com alguma delicadeza na sua decoração floral, ao contrário de muitos outros  motivos com desenhos grandes e pesados.
A lustrina está bastante gasta, sinal de que as peças foram muito usadas, já que estes não eram serviços para guardar só para ocasiões festivas.


Note-se o pormenor da asa, um dos formatos muito usados em Inglaterra no século XIX.


Mais uma vez aqui só o número de padrão se encontra a marcar o pires, neste caso o nº 1134.

Trouxe para este chá comemorativo duas obras das mais conhecidas e divulgadas de Charles Dickens, também em filmes e em séries: Oliver Twist e David Copperfield.







São duas edições inglesas centenárias - uma data de 1911 e a outra de 1913 - a  que dedico especial estima, mas que abordarei com mais pormenor num outro post.
Esta edição do David Copperfield está primorosamente ilustrada a cores e não resisti a deixar aqui a Mrs Micawber rodeada dos seus pequenos rebentos na hora do chá.

MRS MICAWBER AND FAMILY

Nota: Voltando às chávenas, só uns meses depois de publicar este post me apercebi de que a chávena com a cena central pastoril foi decorada por bat print. E há que tempos eu desejava ter uma chávena e pires assim decorados! ;)  Só que fixava-me nas cenas neoclássicas a preto...
(ver  post do blogue Velharias sobre o assunto).