sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal! - Merry Christmas! ............................ e um 2012 com muita luz *.*.*.*.*.*.*.*.* ao fundo do túnel (que se deseja pequenino)

Não será um Natal feliz para todos... mas são estes os meus votos para quantos me visitam e particularmente para os que me distinguem com atenções e amizade.



Este presépio foi o meu primeiro presente de Natal este ano, uma oferta muito especial de uma amiga que criou esta beleza com as suas próprias mãos para me presentear com ela. Há pessoas assim, que disponibilizam o seu tempo e o seu gosto e talento para mimosear os outros...


Como na maioria das casas portuguesas nesta época festiva, há vários símbolos do Natal cá em casa, - o presépio, a árvore, as decorações - mas este ano não pude deixar de fazer novamente um presépio com figurinhas e musgo, graças  à presença do nosso pequeno Gabriel.

O presépio do Gabriel

Mais uma vez, Boas Festas para todos e os melhores votos para o ano novo que já está aí a chegar.

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mais ouro sobre branco para um chá de Natal - More gold and white for a Xmas tea





Como não posso convidar cada um dos meus amigos e seguidores para um chá nesta época festiva, dedico-lhes este chá virtual com que vou participar nos eventos on line Tea Cup Tuesday,  Tea Time Tuesday e  Teapot and Tea Things Tuesday, com votos de Boas Festas para todos.

Mais uma vez fiz um casamento de peças por afinidades de forma e decoração, já que os pires são iguais mas as chávenas não são.



São peças centenárias que tiveram muito uso, o que se nota bem pelo aspeto gasto do dourado.
Não tendo marca de fabrico, é difícil atribuir origem, mas são certamente ao estilo francês Velho Paris, copiado noutros países da Europa.



A forma facetada das chávenas e os gomos dos pires foram muito usados pela Vista Alegre no século XIX, como já aqui mostrei em vários posts. Não havendo marca de fabrico, aparecem no entanto marcas incisas e esta chávena apresenta também um nº 4 a ouro. Repare-se ainda na asa, com aquele bico pronunciado na parte superior, que é muito típica das peças oitocentistas da fábrica de Ilhavo, pelo que acredito que esta seja um produto da portuguesíssima Vista Alegre.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Outono, os cogumelos e os meus livros sobre cogumelos

Cantharellus Lutescens no meio das folhas secas
O Outono, para além das temperaturas amenas do início da estação e da beleza das paisagens salpicadas de tons de ouro e de fogo, mesmo nas zonas urbanas, tem para mim um encanto muito especial: é a época por excelência dos cogumelos silvestres.
aqui escrevi sobre este meu gosto, há precisamente um ano e um mês, e referi os cuidados que fui tendo ao longo de anos, antes de me aventurar a consumi-los.


Um desses cuidados foi rodear-me de livros da especialidade, procurando conhecer bem as caraterísticas de cada espécie e só colher os exemplares a que conseguia, pelas suas caraterísticas, atribuir o nome científico.
Mas para além de livros, nos primeiros anos de autodidatismo, fui reunindo recortes de jornais e revistas, fotocópias, imagens, folhetos e guias de apanha, tudo o que me pudesse esclarecer sobre este mundo tão vasto e tão interessante, mas também tão perigoso para incautos.
Assim, já nos tempos de plena confiança, tenho apanhado e consumido o Coprinus Comatus, o Agaricus Campestris, o Macrolepiota Procera, o Lepista Nuda, o Lactarius Deliciosus, o Boletus Edulis, o Cantharellus Lutescens, o Agrocybe Aegirita,  o Tricholoma Terreum, o Hydnum Repandum, o Pleurotus Ostreatus (o último que identifiquei no campo e consumi pela primeira vez)...

O Coprinus Comatus que nunca chega a abrir o chapéu
Claro que para a maioria das pessoas estes nomes não significam nada, mas pretendo dar uma ideia da variedade de espécies que se podem encontrar aqui na Bairrada e nem sequer mencionei o Tricholoma Equestris, o míscaro amarelo dos pinhais de areia, a espécie mais conhecida e apreciada por aqui, mas que eu não faço questão de procurar, pois parece estar sob suspeita em alguns países. Não causando intoxicações agudas, suspeita-se de que pode ter efeitos nocivos no organismo por acumulação de anos de consumo. Mesmo assim, graças à oferta de um amigo que é um habitué na apanha desta espécie, e como cá em casa somos todos apreciadores, temo-nos deliciado com um prato de míscaros todos os anos (uma vez por ano não deve fazer mal)  :)

Agaricus Campestris, o parente mais próximo do Champignon de Paris
Este ano andei um pouco desolada, já que o Setembro e o Outubro, muito secos, não deixaram que os micélios (as ramificações subterrâneas destes macrofungos) dispusessem da humidade suficiente para dar "frutos" à superfície - os tão apreciados cogumelos.
Lepista Nuda, popularmente conhecido por Pé Azul
Finalmente o mês de Novembro mostrou-se mais generoso e eis que começaram a brotar estes botõezinhos que depois desenvolvem um pé e abrem num belo chapéu, maiores ou menores conforme a espécie.
Agora que estamos a chegar ao fim da estação e temos tido dias chuvosos ainda vão aparecendo por aqui várias espécies enquanto as temperaturas não baixarem muito, sobretudo à noite.

Um cogumelo ainda muito jovem
O primeiro livro que comprei sobre cogumelos foi "Cogumelos Silvestres" de Natalina de Azevedo, onde encontrei não só a descrição detalhada das espécies mais comuns em Portugal, mais de 50, quer comestíveis, quer tóxicas, incluindo as mortais, mas também instruções para a cultura de cogumelos em determinados substratos, formas de conservação e ainda muitas receitas regionais.

                           

Como precisava de um livro que me desse a conhecer outras espécies, comprei mais tarde este guia espanhol, "Guia de Hongos", que encontrei na FNAC. Trata de cerca de 400 espécies de  fungos e tem boas fotografias a ilustrá-lo. Graças a ele fiquei a conhecer muito vocabulário espanhol sobre este tema e também os vários tipos de intoxicações e respetivos sintomas.


Curiosamente, estes dois primeiros livros apresentam como ilustração de capa o Amanita Caesarea, um cogumelo comestível, e parece que um ótimo comestível, pertencente à temível família dos Amanitas onde estão incluídos os mais tóxicos e mortais como o Amanita Phalloides ou o Amanita Virosa. Nunca o encontrei, parece que é colhido no Alentejo e também em Trás-os-Montes com o nome de abesó, mas se o visse também não o consumiria, porque para alguém pouco habituado à sua apanha, poderia trazer à mistura o bonito, mas tóxico e alucinogéneo, Amanita Muscaria (o cogumelo mágico vermelho com pintas brancas das histórias dos anõezinhos), já que este perde os farrapos  brancos, restos do véu, se apanha muita chuva.


 Este, "The Ultimate Mushroom Book", foi o terceiro livro que tive e é o meu preferido. Na capa vêem-se dentro de um cesto de verga, o recipiente ideal para apanhar cogumelos, várias espécies, todas elas referidas na minha listagem em cima. 
Foi-me oferecido pela minha filha como prenda de aniversário há já uns anos. É um livro grande, tipo álbum, com fotografias belíssimas e descreve várias espécies não só do grupo das comestíveis, mas também das venenosas. São dele as fotografias de cogumelos que aqui apresento porque a verdade é que quando vou colhê-los, esqueço-me sempre de levar a máquina e além disso a qualidade das fotografias não seria a mesma. Claro que, sendo uma edição inglesa, se centra sobretudo nas espécies mais populares no Reino Unido, mas a maioria é-nos comum.  
Na segunda parte inclui muitas receitas, cujas ilustrações só por si  fazem crescer água na boca.


Este último foi-me oferecido pelo autor, o Dr Xavier Martins, médico hospitalar no Porto mas natural do concelho de Mogadouro e grande entusiasta dos cogumelos. Esteve durante vários anos à frente da  Associação Micológica "A Pantorra", da qual já fui associada, com sede em Mogadouro, bem assessorado pela sua mulher, a bióloga galega Marisa de Castro, especializada em Micologia.
Neste livro, antes da descrição em pormenor das 40 espécies mais comuns em Trás-os-Montes, há vários capítulos muito úteis, não só sobre a conservação e o consumo, incluindo receitas tradicionais transmontanas, mas também sobre o uso medicinal dos cogumelos e o tipo de intoxicações, efeitos nocivos e tratamento. Um capítulo muito interessante é o de etnomicologia transmontana em que aparecem provérbios e romances com os nomes populares de várias espécies.

Um Amanita Muscaria, colhido este ano perto de casa, mas só para vista...
Amanita Phalloides, o maior responsável pelas intoxicações mortais resultantes de falência hepática

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ouro sobre branco para a época natalícia - Gold and white for Xmas time



Por vezes gosto de reunir peças que, não tendo nascido juntas, apresentam afinidades decorativas e formam conjuntos harmoniosos.
É o caso destas com que vou participar esta semana nos eventos associados ao chá -Tea Cup Tuesday, Tea Time Tuesday e Teapot and Tea Things Tuesday.

Associo muito este branco de neve decorado a ouro ao frio do inverno e à época natalícia, por isso para mim esta é a altura certa para partilhar aqui estas peças.




A chávena e o pires são da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, ambos com  marca azul, a pincel, que os situa na produção de 1852-1869, de acordo com o meu livrinho de Ilda Arez: Vista Alegre porcelanas portuguesas.


Acima vê-se um pormenor da pega, bifurcada na parte superior, um formato que se encontra muito na porcelana francesa do séc. XIX.
O bule e a taça de chá, que posso usar como açucareiro, não apresentam qualquer marca, mas acredito que sejam de produção francesa - que muito influenciou a Vista Alegre - do tipo Velho Paris ou Vieux Paris.


O bule é duma porcelana muito pesada e tem uma forma bastante elaborada, na minha opinião muito à francesa, com pormenores de requinte na decoração e na própria modelação da peça,  como se vê em baixo.






Finalmente a leiteira, que também penso ser em porcelana francesa, está marcada, mas apenas com duas iniciais talvez do pintor ou pintora  e que poderão ser IJ, JI ou JJ.



É a peça que se encontra em melhor estado, com o dourado impecável, parecendo nunca ter sido usada, mas foi comprada muito barata numa loja de artigos usados.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pequeno jarro da Fábrica Aleluia



Nem só de peças antigas se alimenta o meu gosto por cerâmicas. Também me deixo cativar por exemplares relativamente recentes, peças vintage, quer pela sua forma e decoração, quer pelas marcas de fabrico ou ainda porque são dignos representantes de um estilo e de uma época.


É o caso deste pequeno jarro de faiança da Fábrica Aleluia em Aveiro, a qual já aqui referi a propósito de uns painéis de azulejos que fotografei em Coimbra e ainda outros na Figueira da Foz.


Tendo-se mantido na família Aleluia até aos anos 70 do século passado, esta unidade fabril dedicou muita da sua produção a acompanhar as tendências estilísticas das  décadas que atravessou.
Penso que este exemplar se deverá integrar na produção dos anos 50.


Acho o  formato  delicioso, com aquelas formas redondas  à volta do óculo - decorativo e funcional, pois  permite formar a  pega -  e também os contrastes cromáticos, não só no exterior entre o branco e a mescla amarelo-negro, mas também entre essa mescla e a cor lisa, em amarelo, do interior da peça.


Tenho seguido o blogue "Moderna uma outra nem tanto", cuja principal temática é a cerâmica Arte Déco e Modernista, portuguesa e estrangeira, e ali tenho encontrado muita informação interessante a propósito das belas peças da sua coleção, entre elas uma linda jarra Aleluia ostentando o mesmo carimbo que este meu jarro e muito provavelmente da mesma época de fabrico.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Prato de faiança com coroa real

Tendo-se celebrado ontem, talvez pela última vez nesta data, a Restauração da Independência de Portugal a 1 de Dezembro de 1640, achei apropriado escolher para tema de hoje um prato de faiança decorado com a coroa real portuguesa.



Ao acabar com estes feriados, em obediência a leis da todo-poderosa economia globalizada e em nome de um questionável aumento de produtividade, vai-se apagando a memória de uma comunidade, o que é muito adequado à gradual perda de soberania ...
Gosto de lembrar os acontecimentos marcantes da nossa história com quase oito séculos de monarquia... e este, para o bem e para o mal, foi um deles. Se não tivesse acontecido, estaríamos agora todos a falar espanhol, talvez mais do que os galegos e, entre outras coisas, lá se teria perdido a bela língua de Camões, nas suas várias versões, para todo o sempre...
Não sendo monárquica, enamorei-me deste prato com símbolos da nossa monarquia - não só a coroa, mas também a ramagem no tom azul da bandeira monárquica - a garantir uma antiguidade de mais de cem anos. Encontrei-o este verão na feira de velharias de Aveiro e acabei por fazer o negócio em conjunto com um prato ratinho que já aqui mostrei.

Como acontece em geral com as faianças portuguesas, não faço a mais pequena ideia de onde possa ter sido fabricado, embora as tonalidades de amarelo e laranja apontem normalmente para fabrico de Gaia. Os círculos concêntricos a vinoso também são muito típicos dessa zona, nomeadamente de faiança atribuída a Fervença.
Tendo o centro assim decorado com um símbolo tão nobre, não sei se este prato, bastante pequeno mas de covo fundo, como se pode ver pelo tardoz, se destinaria a servir sopa, permitindo a qualquer comensal visualizar o símbolo real só depois de ter o estômago bem aconchegado :) ou a ser pendurado na parede, exibindo à vista de todos a reverência que era devida ao monarca reinante...
Sei que existem coleções particulares de faiança com símbolos reais e até já tive oportunidade de visitar uma há tempos, mas não a fotografei e como não aparecem muitos pratos destes em imagens na internet, tive dificuldade em acrescentar aqui outros exemplares.
Entretanto, uma amiga e colecionadora que vai seguindo este blogue, enviou-me fotos de um belo conjunto de pratos de faiança da sua coleção, todos ostentando símbolos reais - a coroa, o brasão, as bandeiras - acompanhados de ramagens que penso representarem coroas de louro.


Pelo colorido e pelos motivos florais das cercaduras, a maior parte deles poderá ser atribuída a fabrico de Gaia, vários Bandeira, mas  os três exemplares da frente com a cercadura de perdizes alternando com flores e ramagens, semelhante à duma jarra de altar que já mostrei aqui, penso terem origem mais a norte,  na Fábrica de Darque em Viana, já que há uma caneca com a mesma decoração no Museu Municipal de Viana do Castelo com fabrico atribuído à  unidade de Darque.




Agradeço muito esta partilha que assim veio assinalar de uma forma muito mais bela e rica o que foi provavelmente o último feriado do Dia da Restauração da Independência.

PS. O Mercador Veneziano apontou-me entretanto um outro caminho a propósito do meu prato e do que ele representa, uma  pista que me parece muito credível e interessante, e por isso publiquei um novo post sobre o assunto.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Porcelana Spode do primeiro período - Early Spode porcelain

Mais uma terça-feira  se aproxima, em que vou participar nos eventos ligados ao chá com Tea Cup Tuesday, Tea Time Tuesday e ainda Teapot and Tea Things Tuesday.
Josiah Spode I (1733-1797)

Esta chávena e pires com a marca Spode é datável do início do Século XIX, já do período de fabrico da bone china, um tipo de porcelana de pasta tenra cuja fórmula incluia pó de osso (bone) calcinado e cuja invenção é atribuída ao primeiro Josiah Spode da dinastia de fabricantes com este nome, sendo sobretudo desenvolvida pelo filho, Josiah Spode II (1754-1827).




Comprei o pires numa feira de velharias em Portugal, já não me lembro quando ou onde, e só uns anos depois encontrei a chávena à venda no eBay, numa época em que, antes de ter o blogue, passava o tempo livre a pesquisar sobre porcelana inglesa na internet. Foi uma circunstância feliz que me permitiu reunir as duas peças desemparelhadas e acabei por ficar com um conjunto relativamente barato, cerca de 30 euros, considerando a idade, a qualidade da porcelana e da decoração e o prestígio da marca.


O padrão decorativo 1443 está datado, num livro de padrões Spode, de cerca de 1810, o que significa que o da chávena e pires acima, com o número 889, foi criado em data anterior a essa e o do pires em baixo em data  posterior, durante o período Regência (1811-1820).



A chávena é dum formato muito usado nessa altura, a "bute shape" para que não consigo encontrar um termo equivalente em português, mas tem a ver com a forma de bojo arredondado semelhante à das taças de chá em porcelana chinesa que os europeus, antes de se fabricar porcelana na Europa, passaram a conhecer e a usar  depois de os portugueses iniciarem as relações comerciais com o Oriente.

Livro de padrões Spode

A Fábrica Spode manteve-se na família que lhe deu o nome até 1833, sendo então adquirida por William Copeland e Thomas Garrett, a sociedade Copeland & Garrett, anos mais tarde, a partir de 1847, só Copeland.
Assim se manteve no fabrico de porcelana e de faiança transferware até à segunda metade do século XX , vindo a recuperar o nome Spode em 1970.
Os fornos garrafa da Fábrica Spode em Stoke-on-Trent, no início do séc. XX.





terça-feira, 22 de novembro de 2011

Chávenas Vista Alegre com motivo oriental - Vista Alegre cups with oriental pattern


Não, não fui novamente tomar chá na varanda. O tempo começa a estar frio para isso.
Fui apenas à procura de uma luz natural decente para tirar as fotografias, já que dentro de casa, àquela hora, já não dava...
Assim, mais uma vez com chávenas da Vista Alegre, vou participar nos eventos do chá à terça-feira - Tea Cup Tuesday, Tea Time Tuesday e Teapot and Tea Things Tuesday.

A Vista Alegre, como muita outras fábricas de porcelana europeias, tem no seu percurso criativo vários motivos que se inspiram em cenas orientais. Este é de entre esses motivos, um que acho muito atrativo, pelas cores vibrantes e os ricos dourados, muito ao estilo da cerâmica japonesa, a lembrar Satsuma.



É interessante verificar que este modelo de chávena está decorado no interior enquanto a chávena de café em baixo tem o mesmo motivo aplicado por fora, decorando-a em toda a volta.




Este motivo da Vista Alegre foi produzido durante várias décadas do século XX, a avaliar pelas marcas que aparecem nestas peças: o V.A. em baixo à direita foi introduzido em 1921; VA com as letras ligadas foi introduzido em 1947 e usado até 1968;

                                                                                                                                      
                     








     
                  
Entretanto,  o Flávio Teixeira, do "Trapos Cacos e Velharias", enviou-me um link de acesso ao catálogo do VII Leilão Vista Alegre, que mostra um tête-à tête com o mesmo motivo, só que de acordo com a descrição, a marca é do período 1881-1921.
Agradeço ao Flávio esta atenção  que me permitiu ficar a conhecer mais um período de fabrico deste motivo, anterior ao que eu imaginava, e disponibilizar aqui a informação.