Em época de Natal e renovando os votos de Boas Festas a todos que me visitam, deixo esta mensagem que estava para ser publicada no dia 24 de Dezembro...
Quero aqui partilhar dois presépios:
O primeiro por ser um tesouro artístico do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, que ali encontrei há dias em exposição (embora, estranhamente, sem a cruz e sem os pináculos da maquineta).
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Presépio e maquineta do MNMC, Lisboa, século XVIII |
O presépio do Gabriel - Natal de 2013 |
E um poema de Natal de que gosto particularmente:
Natal
Leio o teu nome
Na página da noite:
Menino Deus...
E fico a meditar
No milagre dobrado
De ser Deus e menino.
Em Deus não acredito.
Mas de ti como posso duvidar?
Todos os dias nascem
Meninos pobres em currais de gado.
Crianças que são ânsias alargadas
De horizontes pequenos.
Humanas alvoradas...
A divindade é o menos.
Miguel Torga
Um "triptico" de que gostei muito!
ResponderEliminarSaudações cordiais e natalícias!
Ainda bem que gostou das minhas escolhas natalícias, APS.
EliminarNão queria passar a quadra só a mostrar cogumelos... ;)
Tenha uma boa noite.
A sensibilidade do Presépio do Guilherme é uma ternura.
ResponderEliminarBoas Festas.
if
Obrigada, IF.
EliminarA garridice das populares figurinhas de barro atrai sempre os pequenitos, o que permite viver com eles momentos muito ternurentos. Um abraço
Dois presépios diferentes e um poema que os une. Gostei muito Maria Andrade. Beijinhos e continuação de Boas Festas
ResponderEliminarFico contente, Maria Paula, por esta singela mensagem de Natal lhe ter agradado. Beijinhos também para si.
EliminarMaria Andrade
ResponderEliminarAdoro maquinetas. Um dia, quando for mais abonado hei-de ter uma maquineta com um presépio. Prefiro enterrar umas boas centenas de euros numa peça dessas do que comprar um desses estúpidos telemóveis de quarta ou quinta geração, andróides, que dizem papá e mamã quando nos aproximamos deles.
Não sou muito dado a poesia, mas gosto particularmente de Miguel Torga. Aliás, sendo eu filho de transmontanos como não poderia gostar de Miguel Torga?
O poema escolhido por si é muito feliz.
Bjos e boas entradas para si e os seus
Luís, hoje foi um dia particularmente difícil, mas ler o seu comentário, mesmo que seja já a segunda ou terceira vez, com esse impagável sentido de humor, faz-me logo sorrir...
EliminarTambém aprecio as maquinetas, mas sobretudo os conjuntos escultóricos que têm dentro, como este presépio atribuído à Escola de Machado de Castro.
Quanto a Miguel Torga, a sua origem transmontana impregna, sem dúvida, toda a sua escrita, mas, como sabe, viveu e morreu em Coimbra e a casa onde viveu é agora Casa-Museu. É um local que o Luís certamente havia de gostar de visitar, até faiança portuguesa lá tem! :)
Obrigada pelos votos, vamos ver... Desejo-lhe também boas entradas e um bom ano.
Beijos
Querida María
ResponderEliminarMil gracias por acompañarme en este viaje
Besos con todo mi cariño
Querida Princesa,
EliminarOs meus votos são de que a tua viagem se torne cada vez mais fácil e a esperança nunca te abandone.
Um grande abraço e um bom 2014!
Maria,
ResponderEliminarLindos os presépios, cada um com o seu estilo bem peculiar. Embora um seja erudito, e o outro popular,ambos são detentores daquela magia que envolve esta quadra.
Tenho um desses, bem arraia miúda,comprado aos pouquinhos nos mercados mensais de outros tempos. São imensas peças, e montá-lo obedece a um ritual extremamente trabalhoso, razão pela qual este ano não levei a cabo tal hercúlea tarefa...
Tal como acontece com o Luís, também adoraria ter uma maquineta mas, o vencimento dos professores não deixa margem para voos desse tipo.
Bom, vou acabar esta missiva,não sem antes lhe desejar um ano de 2014 com tudo aquilo a que tem direito!
Beijinho, e espero que as complicações/dificuldades do dia de hoje se evaporem para bem longe!!
Alexandra Roldão
Cara Alexandra,
EliminarAgradeço a sua presença simpática aí desse lado, apesar de, nesta altura de complicações e preocupações, eu dar tão pouca assistência aqui ao blogue...
Sempre gostei destes presépios populares com figurinhas de feira, a maior parte delas tenho-as desde pequenita e há mais em casa dos meus pais, mas durante muitos anos, depois de os meus filhos crescerem, não montei presépio de musgo. Agora que tenho de novo uma criança em casa pelo Natal - e vão ser mais! :) - já não prescindo.
Desejo-lhe um excelente 2014, de preferência sem tantos assaltos aos nossos bolsos...
Beijinhos
Feliz Año Nuevo
ResponderEliminarUn Beso
Obrigada, Princesa.
EliminarRenovo para ti os mesmos votos.
Maria,
ResponderEliminarGosto muito deste poema de Torga. Quanto ao presépio da Escola de Machado de Castro, também o vi no museu. Visito regularmente o MNMC,, foi lá que vi a exposição temporária da louça ratinho. Apesar de apreciar esta faiança não sou conhecedora do assunto, Usei o prato para dar vivas a 2014 no seguimento da despedida de 2013. O coração usado como correspondendo ao amor.
Com os governantes que temos e a sua falta de humanidade, esta é uma forma de dar a volta ao deserto em que vivemos.
Obrigada por ter passado pelo (IN)Cultura. Desejo também um ANO Feliz, profícuo e luminoso.
Abraço.
Não consigo encontrar o prato. Coloquei ratinho como motor de busca mas não encontrei. Coloquei MNMC e encontrei outro, muito peculiar até, por ter umas plantas a nascer no coração. O seu blogue é muito interessante. Parabéns.
ResponderEliminarBoa noite. :))
Obrigada, Ana, pela visita e pela sua apreciação do blogue. Este espaço reflete os meus gostos, sobretudo na área das velharias, e tem sido muito compensador encontrar aqui tantas pessoas interessantes com gostos semelhantes. É uma boa forma de tentar abstrair de todas as desgraças e desmandos do nosso desgoverno...
EliminarTambém vou muito ao Machado de Castro, quem sabe se já por lá nos cruzámos...
Quanto ao tal ratinho, fotografei-o com outros numa das vitrines da exposição e encontra-o aqui no primeiro poste da etiqueta “Faiança Ratinha”.
Retribuo-lhe os simpáticos votos para o ano de 2014. OXALÁ!
Um abraço