sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Prato de faiança com coroa real

Tendo-se celebrado ontem, talvez pela última vez nesta data, a Restauração da Independência de Portugal a 1 de Dezembro de 1640, achei apropriado escolher para tema de hoje um prato de faiança decorado com a coroa real portuguesa.



Ao acabar com estes feriados, em obediência a leis da todo-poderosa economia globalizada e em nome de um questionável aumento de produtividade, vai-se apagando a memória de uma comunidade, o que é muito adequado à gradual perda de soberania ...
Gosto de lembrar os acontecimentos marcantes da nossa história com quase oito séculos de monarquia... e este, para o bem e para o mal, foi um deles. Se não tivesse acontecido, estaríamos agora todos a falar espanhol, talvez mais do que os galegos e, entre outras coisas, lá se teria perdido a bela língua de Camões, nas suas várias versões, para todo o sempre...
Não sendo monárquica, enamorei-me deste prato com símbolos da nossa monarquia - não só a coroa, mas também a ramagem no tom azul da bandeira monárquica - a garantir uma antiguidade de mais de cem anos. Encontrei-o este verão na feira de velharias de Aveiro e acabei por fazer o negócio em conjunto com um prato ratinho que já aqui mostrei.

Como acontece em geral com as faianças portuguesas, não faço a mais pequena ideia de onde possa ter sido fabricado, embora as tonalidades de amarelo e laranja apontem normalmente para fabrico de Gaia. Os círculos concêntricos a vinoso também são muito típicos dessa zona, nomeadamente de faiança atribuída a Fervença.
Tendo o centro assim decorado com um símbolo tão nobre, não sei se este prato, bastante pequeno mas de covo fundo, como se pode ver pelo tardoz, se destinaria a servir sopa, permitindo a qualquer comensal visualizar o símbolo real só depois de ter o estômago bem aconchegado :) ou a ser pendurado na parede, exibindo à vista de todos a reverência que era devida ao monarca reinante...
Sei que existem coleções particulares de faiança com símbolos reais e até já tive oportunidade de visitar uma há tempos, mas não a fotografei e como não aparecem muitos pratos destes em imagens na internet, tive dificuldade em acrescentar aqui outros exemplares.
Entretanto, uma amiga e colecionadora que vai seguindo este blogue, enviou-me fotos de um belo conjunto de pratos de faiança da sua coleção, todos ostentando símbolos reais - a coroa, o brasão, as bandeiras - acompanhados de ramagens que penso representarem coroas de louro.


Pelo colorido e pelos motivos florais das cercaduras, a maior parte deles poderá ser atribuída a fabrico de Gaia, vários Bandeira, mas  os três exemplares da frente com a cercadura de perdizes alternando com flores e ramagens, semelhante à duma jarra de altar que já mostrei aqui, penso terem origem mais a norte,  na Fábrica de Darque em Viana, já que há uma caneca com a mesma decoração no Museu Municipal de Viana do Castelo com fabrico atribuído à  unidade de Darque.




Agradeço muito esta partilha que assim veio assinalar de uma forma muito mais bela e rica o que foi provavelmente o último feriado do Dia da Restauração da Independência.

PS. O Mercador Veneziano apontou-me entretanto um outro caminho a propósito do meu prato e do que ele representa, uma  pista que me parece muito credível e interessante, e por isso publiquei um novo post sobre o assunto.

24 comentários:

  1. Me alegro de que disfrutaras de tu visita a Andalucia,vivo en Cádiz pero suelo ir a Sevilla a menudo solo por el placer de pasear por sus calles
    Debes volver en primavera cuando los naranjos estén en flor y el aroma del azahar lo envuelve todo
    Visitarte siempre es un placer
    Un Beso

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  2. Que lindo paseo Maria querida, me encantara viajar por alla. No conozco el sur de España y siempre he tenido ganas de conocer todo especialmente Sevilla. El plato que compartes es fabuloso!
    Un lindo fin de semana amiga querida.
    FABBY

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  3. Olá Maria
    Parabéns pela belíssima imagem do seu prato com a coroa real portuguesa, um dos símbolos utilizados na cerimónia das aclamações reais.Até D.Sebastião usava-se a coroa ducal: um simples aro de ouro com florões. A partir deste rei, torna-se mais elaborada, sendo-lhe acrescentados arcos fechados, que progressivamente a assemelham a uma coroa imperial. Nenhuma das coroas reais, anteriores a D. João VI, chegou aos nossos dias, embora se conheçam algumas representações iconográficas.
    Actualmente, a coroa real que se encontra no Palácio Nacional da Ajuda, foi executada no Brasil, pelo ourives Inácio Luís da Costa e, desde então, esteve presente nas cerimónias de juramento dos reis de Portugal, bem como os outros atributos de poder.
    Espero não me ter alongado.
    if.

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  4. Olá Princesa Nadie,
    Muito obrigada pelo teu caloroso comentário.
    Podes ter a certeza de que voltarei à tua Andaluzia na Primavera, aliás já tenho planos feitos nesse sentido...
    Afinal, a partir do Algarve é um saltinho...
    Um abraço

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  5. Olá Fabby,
    Tens que vir mais vezes à Europa e nessa altura espero que não deixes de visitar Portugal (poderás levar umas recordações da Vista Alegre que tanto tens apreciado)e também o Sul de Espanha, tão cheio de história e de encantos... tal como Portugal :)
    Um bom fim de semana também para ti.
    Abraços

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  6. Cara If,
    Pode-se alongar à vontade, é um prazer lê-la, tratando-se de partilhar aqui informações preciosas que constituem um valioso contributo para esta postagem.
    Não sabia que se usava uma coroa ducal nas aclamações reais até D. Sebastião, nem conhecia o paradeiro da coroa real portuguesa. Não sei se a têm em exposição no Palácio Nacional da Ajuda, já que não me lembro de a ver nas duas visitas que lá fiz (uma foi para ver tesouros do Hermitage, por isso não conta).
    Muito obrigada pela partilha e tenha um bom fim de semana.
    Um abraço

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  7. Maria Andrade

    Também não percebo a ideia de terminar com o feriado do 1º de Dezembro. Não sei porque razão as pessoas produzirão mais sentindo-se infelizes, exploradas e sem o direito ao descanso. A ideia de cortar este feriado é muito estúpida, mesquinha e repudio-a completamente.

    Embora mão seja monárquico como o meu seguidor C, tenho uma profunda admiração pelos homens e mulheres que conseguirão a restauração da independência em 1640. Travaram uma guerra com Espanha que se prolongou quase 30 anos e levantaram em poucos anos uma linha de fortalezas abaluartadas e imponentes, por quase todo o País, de que Elvas é talvez o melhor exemplo. Resistiram contra ventos e marés e venceram. A pobre Catalunha não conseguiu, foi ocupada pela França a pretexto de ajuda militar e finalmente rendeu-se à Espanha.

    Julgo que terminar com este feriado é mesquinho e mostra bem que vivemos num regime que despreza a história.

    Não me lembro de nada em minha casa que tenha uma coroa real, mas devia também ter assinalado a Restauração.

    Ps: O prato é bonito. quase me esqueci dele, tal é a minha indignação.

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  8. Olá Luís,
    Estamos de acordo em relação a estas medidas desajustadas contra a nossa memória comum e a maneira de a celebrarmos, sobretudo porque são encomendadas ou pelo menos sugeridas por entidades que nada têm a ver connosco e que nem sequer se enquadram no funcionamento democrático das nossas instituições.
    Esta foi a minha modesta forma de dar voz a sentimentos que são comuns a muitos de nós.
    E graças a esta data e à generosa partilha que aqui tivemos, podemos agora admirar mais um belo conjunto de faianças portuguesas com símbolos reais :)
    Abraços

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  9. As faianças da coleccionadora anónima são de cortar a respiração!!!!

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  10. Maria Andrade
    Sua peça é lindíssima, e o post é rico e com ele aprendi muito!
    E agora como português voluntário e de coração, sinto muitíssimo tudo o que este lindo e encantador país está passando! Fico sempre torcendo para que esta situação seja o menos longa possível, e que meu querido Portugal volte à brilhar, quem sabe com um brilho ainda maior do que parece se ter perdido.
    beijos e FORÇA!
    Fábio

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  11. Olá Fábio,
    Muito obrigada pela sua presença aqui e pelas palavras simpáticas sobre o post e de apoio e solidariedade a este povo irmão em dificuldades.
    Espero que tenha tido um bom regresso a casa e que tenha ficado com vontade de nos visitar mais vezes.
    Tenho pena de não o ter conhecido, mas não hão-de faltar oportunidades no futuro... aqui ou aí! :)
    Um grande abraço

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  12. Cara Maria,
    Interessantíssimas estas peças do século XIX. É como diz, acabar-se com os feriados do 5 de Outubro e do 1 de Dezembro, é passar uma esponja sobre a nossa história, amputar a sua memória. Já agora, a propósito da coroa real, se não estamos em erro, com as vicissitudes da fuga para o Brasil, a original desapareceu, pelo que o exemplar em ouro maciço, que integra o tesouro real do PNA, é uma cópia. A coroa original ostentava pedra preciosas e pérolas.
    Cumprimentos
    AM - JMV

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  13. Cara Maria Andrade
    Parabéns pelo seu prato. É belíssimo e ilustrou muito bem este 1º de dezembro, dizem que o último a ter direito a feriado! Custa-me a acreditar que tal vá acontecer, mas como nós portugueses, enquanto povo, não sabemos, ou não queremos manter as nossas tradições e os nossos valores, preferindo embarcar em modismos de última hora, como se isso nos conferisse alguma superioridade, já não digo nada e espero para ver.

    A coleção da sua amiga é simplesmente fabulosa. Para ela, os meus parabéns e também o meu obrigado pela partilha. Dificilmente teria oportunidade de ver semelhante conjunto temático se assim não fosse.
    Abraços

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  14. Olá Maria Andrade
    Você não faz ideia do quanto eu quero voltar, mais e mais e mais vezes! Minha (re)conexão cultural e afetiva foi avassaladora! Garanto que desta vez não vou esperar 18 anos para voltar à Portugal! Nem mesmo 18 meses! Se tudo der certo, volto na primavera. Torçam por mim!!
    beijos,
    Fábio

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  15. Dear Maria Andrade,
    thank you so much for the interesting post with so many informations. Fayence is always colorful and pretty. I know some about Italian Fayence but not about Portogese faiança.
    Your comment on my blog made me smile. The sets are really supposed to be used for each month a different flower. But I have simply bought 6 sets of the same flower - Christmas Rose or December. So it makes a whole tea setting in that pattern.
    Hugs, Johanna

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  16. Maria Andrade, o seu prato tem um cromatismo que me faz lembrar Fervença, e tem grande probabilidade de o ser mesmo, julgo. Mas isto de adivinhar, é isso mesmo ... são só probabilidades baseadas naquilo que vamos vendo.
    É uma peça que me faz ficar ensimesmado ao vê-la (é frequente ficar neste estado quando contemplo algumas peças que me encantam).
    Apetece passar muito tempo a contemplá-lo e a verificar como o artesão que o produziu era dono de uma sensibilidade curiosa para a combinação cromática, criando uma harmonia que, à partida, se adivinhava difícil.
    Os pratos da sua amiga, e colecionadora, são muito bonitos, sobretudo o primeiro que apresenta isolado, o qual acho arrebatador - aquela grinalda que se enleia é por demais enfeitiçadora.
    Quanto à segunda questão, da retirada do dia feriado ... fico logo com os cabelos, que não tenho, eriçados!
    Estava a tentar evitar entrar nesta contenda, mas é mais forte que eu!
    Fico sempre desencantado com o poder que nos governa e da cáfila que o constitui.
    Não passam de seres ineficientes, acéfalos (adoram pensar pela cabeça dos outros, sobretudo se com isso conseguem mordomias do caudilho), arrivistas, prontos a tornar privado o que é público, e fazem coincidir a sua cupidez com uma estreiteza de ideias, aliada à incompetência.
    Deitar fora este 1º de dezembro ou o 5 de outubro são erros crassos, de gente que se avilta face às modas, que se inclina frente a um europeismo bacoco, de que se alimentam, afinal, os peralvilhos dos nossos políticos!
    Estamos a sabotar a nossa história, e a criar uma geração que me pergunta, quando se referem ao 25 de Abril, se este é o "dia daquilo ... tipo da independência" (e o 25 de Abril, como alguns sabem, foi à pouco mais de três décadas! Imagine-se agora o 1º de dezembro!!!!)
    E, ainda que, numa hipótese estapafúrdia, mas pelos vistos muito ventilada em S. Bento, estes dias não signifiquem nada, qual seria o mal de dar estes pequenos prazeres a muitos, que pouco mais têm? Irão poupar assim tanto?
    E ainda se admiram que as pessoas vivam de mau humor, insatisfeitas, zangadas com o mundo ... e, gente instisfeita, raramente é produtiva ou eficiente, e são incapazes de tornar a sociedade sedutora!
    Governos miserabilistas, que se vergam perante qualquer moda que melhor se lhes adeque!!!
    Já destilei o meu veneno ... mas esta corja não merece muito mais.
    Peço-lhe desculpa pelo arrazoado que se transformou numa linguagem verrinosa, e, creio, até incomodativa, mas não consigo deixar de o ventilar quando penso nestas políticas erradas e altamente vexatórias.
    O comentário original era muitíssimo mais longo e acutilante, mas o google, julgo que em conluio com o governo, não me deixou publicá-lo! :-)
    Um bom feriado que, receio, também esteja condenado ao desaparecimento ...
    Manel

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  17. Escapou-me um "à", que deveria ser do verbo haver! Não é importante, sei, mas gosto de uma grafia adequada!
    Manel

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  18. Caros AM-JMV,
    Sejam bem vindos de novo ao meu blogue e ainda bem que são mais duas vozes a repudiar estas medidas que acabam com feriados históricos em nome de objetivos muito duvidosos...
    Quanto à coroa real portuguesa, não estou muito informada sobre o assunto, mas o que me parece é que não se pode falar aqui de original e de cópia, porque tanto quanto eu sei e o comentário da IF a isso se refere, houve várias coroas usadas ao longo dos séculos de monarquia e esta do PNA foi criada no Rio de Janeiro, toda em ouro, especificamente para a aclamação de D.João VI, à data instalado no Brasil com a sua corte. Acredito que a anterior se tenha perdido na confusão da partida precipitada para o Brasil, mas esta, tendo sido criada para ser usada por um monarca e seus sucessores, é tão original como qualquer uma das anteriores.
    Continuo a seguir o vosso blogue e a vossa bela coleção de cerâmicas e espero contar sempre aqui com as vossa visitas.
    Abraços

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  19. Olá Maria Paula,
    Vejo que também não aceita de bom grado esta decisão disparatada de acabar com este feriado e também com o do 5 de Outubro, mas ainda mantém uma centelha de esperança de que a coisa não vá àvante. Eu já não estou nada otimista, face ao que temos visto de medidas lesivas para todos nós, mas é como diz, esperemos para ver...
    Tem razão ao salientar a qualidade deste conjunto de faianças, são de cortar a respiração como diz o Luís, e esta amiga proporcionou-nos uma oportunidade que não é fácil repetir-se!
    Tenha um bom resto de semana e goze bem o feriado :)
    Beijos

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  20. Fábio,
    Sendo assim, fico a torcer com muita força para que esteja de regresso na primavera... e comigo, estou certa, todos os seus amigos portugueses :)
    Beijos

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  21. Caro Manel,
    Muito obrigada pela apreciação que fez do meu prato, um olhar atento e profundo que o levou à pista de Fervença. Realmente a paleta cromática justifica essa associação, também não me admiraria que a origem fosse essa.
    Quanto aos pratos da bela coleção que me foi permitido aqui mostrar, ficamos todos maravilhados com o conjunto, mas também com cada um deles, e o que mais me encanta é também o primeiro dos quatro que estão isolados.
    Relativamente ao outro assunto, gostei muito de o ver aqui pronunciar-se desta maneira, sem medo das palavras, capaz de dar voz à sua indignação chamando os bois pelos nomes, o que é cada vez mais raro já que muita gente se refugia numa atitude conformista, num discurso politicamente correcto, do tipo a voz do dono...
    Eu contra mim falo que, ao longo dos anos fui perdendo alguma capacidade ou vontade de vociferar, de protestar (às vezes, é verdade, salta-me a tampa…) talvez porque se foi instalando um sentimento de desencanto e de impotência, de que não há nada a fazer contra forças que só vagamente conhecemos e que não controlamos, mas que dominam o nosso mundo, os nossos políticos e as nossas vidas. Parece que para essa gente só interessam números e não pessoas ou valores…
    Mas ainda bem que o Manel aqui veio dizer o que muitos pensamos, mas nem sempre exprimimos, pelo menos de uma forma tão clara.
    Um abraço e tenha um bom feriado amanhã.

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  22. Querida María
    Una colección preciosa
    Feliz Navidad
    Besos

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  23. Valha-me Deus!!!

    Tanto disparate...........

    Onde é que as coroas usadas e representadas iconograficamente anteriormente a D. Sebastião era coroas ducais??!!

    Tratavam-se das coroas reais (portanto usadas por monarcas) no periodo medieval. Eram coroas abertas. As coroas fechadas (com o que dizem ser "aros" e portanto as que hoje se identificam com as coroas reais)eram as coroas reservadas ao imperador (Imperador do Sacro Imério Romano-Germânico). Quando o Imperador Carlos V se torna rei de Espanha, utiliza portanto a coroa fechada. O seu filho Filipe II, e só já rei de Espanha continua a utilizar este atributo de seu pai. Na mesma altura reina em Portugal D. Sebastião que não se considera, em dignidade, inferior a seu primo Filipe II de Espanha e portanto utiliza também a coroa fechada. è depois dos reis ibéricos que em França e Inglaterra acontece o mesmo. Em simultâneo o mesmo acontece com as formas de tratamento em relação às pessoas reais. Até D. Sebastião os monarcas eram tratados por Alteza. O título de Magestade só era usado pelo Imperador(e isto depois de uma prolongada e acesa guerra diplomatica entre o Imperador e o Papa, para quem o Título de Magestade era reservado unicamente a Deus). Se Carlos V e logo a seguir Filipe II passaram a ser reconhecidos por Magestade, também, e de forma muito inovadora, D. Sebastião reclama para si esta titulatura, traduzindo também a importância e o poderio português.

    Mais explicações de borla não me apetece dar.

    João Rolim de Moura

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  24. Penso que um comentário destes não merece resposta, mas enfim...

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