Ainda não há muito tempo, prometi ao LuísY do Velharias - grande entusiasta de Cantão popular que já conseguiu reunir uma boa coleção e fazer alguma sistematização dos vários tipos e fabricos - que faria um post com os exemplares que fui reunindo, mesmo sendo alguns já bem conhecidos, para ajudar a compor a cena toda deste tipo de faiança.
São peças que também me atraem pela história do motivo - a adaptação das cenas Cantão, popularizadas pelo padrão inglês "willow", o salgueiro ou chorão - pela ingenuidade da composição e pelos tons de azul intenso sobre o branco ou creme da pasta vidrada.
Como estão dispersos pela casa, alguns em paredes um pouco escuras, para não ter que os tirar todos do lugar para os fotografar, aproveitei um dos dias de sol desta semana para lhes tirar o retrato "in loco"... mas acabei por ter de ligar a luz!
Neste conjunto há alguns que são fabrico de Aveiro, o do canto superior esquerdo marcado S. Roque e os dois iguais em cantos opostos, embora sem marca, têm a decoração típica das Faianças da Pinheira.
O único prato cuja decoração nunca vi noutro, é este do canto inferior direito, numa pasta mais escura e com uma cercadura invulgar para este motivo decorativo, mas já não me lembro quando ou onde o comprei. Embora com pormenores diferentes, a paisagem estilizada não difere muito da dos dois de Faianças da Pinheira.
Penso que a taça oval de aba ondulada e recortada que está ao centro será a peça mais antiga destas cinco, mas certamente já do século XX como todas as restantes. Aqui aparece a ponte bem definida mas sem figuras e entre os edifícios orientais a vegetação está reduzida ao mínimo, com uns traços na vertical cortados por outros curvos.
Este jarro (ou caneca, ou infusa...) retoma alguns elementos decorativos da taça oval com uma grande profusão de traços, cruzados ou em arcos concêntricos a representar água e vários olhos, pestanudos ou não, que já foram núvens ou ilhas... Aqui as árvores, ao contrário das dos pratos anteriores, que lembram paraquedas, parecem uns grandes catos estilizados.
E mais uma vez nesta travessa grande (cerca de 45 cm) os elementos decorativos são semelhantes.
Esta é a única peça que posso datar com alguma precisão porque foi comprada nova, pela minha mãe, no início dos anos 70, logo o fabrico não andará longe dessa data.
Eu diria que estão aqui quatro ou cinco famílias de Cantão popular e que o jarro e a travessa grande pertencem à mesma família, mesmo que possa não ser o mesmo fabrico e possam estar separados por décadas na origem.
Era deste tipo um jarro que vi numa visita à reservas do Museu Santos Rocha da Figueira da Foz, que na ficha antiga de papel que tinha junto era atribuído a oficina de Carritos, uma aldeia mesmo à entrada da Figueira da Foz, na estrada por onde antigamente se vinha de Coimbra. Não consegui saber mais nada sobre essa hipotética oficina, mas acredito que ficando tão próxima do Museu da Figueira, quem escreveu a ficha devia ter conhecimento da sua existência.
Há ainda quem diga reconhecer de entre estas decorações algumas vindas da região de Mortágua, mas disso é que, apesar de estar perto, não sei mesmo nada.
Por coincidência, no dia seguinte a esta publicação, em passagem rápida por uma feira de Coimbra, encontrei esta chávena que me foi oferecida por 1 euro! A pintura toda à mão é bastante tosca , mas a pasta é do tipo industrial, mais fina do que a das restantes peças sem marca. A história que me contaram foi que era o que restava de um conjunto que pertenceu a uma senhora de Mira, que teria agora perto de cem anos, e que fez a sua vida toda naquela zona, entre Mira e Cantanhede, onde terá comprado esta loiça. Neste caso até há uma marca, embora para mim indecifrável, aparentemente um MA.
Por coincidência, no dia seguinte a esta publicação, em passagem rápida por uma feira de Coimbra, encontrei esta chávena que me foi oferecida por 1 euro! A pintura toda à mão é bastante tosca , mas a pasta é do tipo industrial, mais fina do que a das restantes peças sem marca. A história que me contaram foi que era o que restava de um conjunto que pertenceu a uma senhora de Mira, que teria agora perto de cem anos, e que fez a sua vida toda naquela zona, entre Mira e Cantanhede, onde terá comprado esta loiça. Neste caso até há uma marca, embora para mim indecifrável, aparentemente um MA.
Basicamente fica-me a convicção de que este tipo de Cantão popular, já muito estilizado ou simplificado, que se vulgarizou ao longo do século XX, terá origem em terras da zona centro-norte do país - Aveiro, Figueira da Foz, Mortágua...
Falta-me ainda mostrar dois ou três exemplares, mais antigos, esses já de terras do Norte, mas vou deixá-los para outro post para as coisas ficarem mais arrumadinhas. :)
Nem preciso mais dizer o quanto adoro esta decoração, pois acho que todos já o sabem! E seu post me fez lembrar que também prometi fotografar minhas duas travessinhas para o Luis, mas acabei esquecendo, com tanta coisa que faço ao mesmo tempo. Vou fazê-lo o quanto antes.
ResponderEliminarb'jinhos!
É verdade, Fábio, foi depois dessa sua lembrança de fotografar as travessinhas para enviar ao Luís que eu também prometi um post sobre o assunto.
EliminarE ele aqui está! Ainda bem que gostou!
Beijos
E então a produção da Lusitânia, Maria Andrade? :)
ResponderEliminarSaudações!
MAFLS
Acuso a receção do puxão de orelhas :) mas vai ver que é injusto, amigo MAFLS!
EliminarPrimeiro, não tenho nenhuma peça Cantão da Lusitânia para poder aqui falar sobre ela.
Segundo, quando me referi à zona produtora do centro-norte, tinha em mente o Cantão mais tosco, simplificado e sem marca, das pequenas oficinas e não das unidades industriais como a Lusitânia ou até mesmo S. Roque. Esses sabemos bem de onde são!
Como vê a Lusitânia não estava esquecida, só não teve aqui cabimento...
Um abraço
Olá Maria Andrade!
ResponderEliminarGostei de ver a sua coleção e da maneira como dispôs os diferentes tipos de pratos. Por vezes divido-me entre colocar os pratos de forma mais ou menos aleatória ou estabelecer um padrão. Gostei deste, com a travessa oval ao centro e os outros circulares a ladearem-na. O do canto inferior direito para além de diferente de tudo o que conheço é lindo!
Também tenho dois pratos Cantão com desenhos diferente do habitual. Pode espreitá-los no link que lhe vou deixar abaixo. Um deles, o maior está marcado, é da Lusitânia.
Beijinhos e bom fim de semana.
http://ascoisasdequeeugosto.blogspot.pt/2012/02/revisitando-o-cantao-popular.html
O da Lusitânia é o do canto superior esquerdo
Olhe Maria Paula, comigo também acontecem essas grandes dúvidas mais ou menos estéticas :)) Tinha uma parede da cave com pratos dispostos ao acaso, mas há tempos pus aquilo tudo muito alinhadinho e acho que naquele caso ficou melhor, mas também gosto de ver desalinhado.
EliminarObrigada pelo link que aqui deixou, lembrava-me do post que até comentei mas já não me lembrava das várias peças e gostei muito de as rever. Também não sabia que o maior é da Lusitânia, uma belíssima peça.
Beijos e bom fim de semana também para si.
Olá Maria Andrade!
ResponderEliminarVoltei por conta do comentário da Maria Paula, e depois de ter fotografado a minhas duas travessinhas, olhando de novo suas fotos, percebi que o "miolo" destas é quase idêntico ao da sua taça oval de aba ondulada e recortada. Mas já as abas são completamente diferentes. Você vai poder ver por si mesmo, quando receber as fotos que te enviei.
b'jinhos!
Já vi as suas travessinhas, caro Fábio, muito obrigada!
ResponderEliminarTem razão, a paisagem central é muito parecida com a da minha taça oval, mas no todo assemelham-se muito à minha travessa grande, diria que são da mesma família :).
Beijos
Pois é, são mesmo parecidas com sua travessa grande, que por ter mais espaço, apresenta mais elementos. Mas a parte do canto superior esquerdo do meio da sua travessa é mesmo muito igual às minhas. As minhas só não tem os "cactos" como vc descreveu as árvores.
Eliminarb'jinhos!
Já cá tinha vindo, mas o meu comentário volatizou-se no espaço virtual e eu voltei para a casa da partida sem receber dois contos.
ResponderEliminarPercebi a sua intenção de tratar o cantão popular feito no eixo Coimbra/Aveiro. Apesar de algumas decorações já me serem muito familiares, nunca tinha visto a variante decorativa presente na segunda fotografia. O cantão popular não para de nos supreender.
O pratinho da segunda imagem parece ser mais uma evidência que houve muitas fabriquetas, algumas delas simples oficinas familiares, como essa da Figueira a que se referiu, a produzir cantão popular.
Esta multiplicidade de variantes torna este motivo uma grande e fascinante charada.
Bjos
Isto da perda dos comentários é um transtorno que não nos larga!
EliminarPois é, Luís, este meu cantão popular mais recente, de produção aqui à volta, não traz grandes novidades e por isso ainda não o tinha trazido aqui.
Realmente há aquele prato mais original, de resto é tudo mais que conhecido, mas sempre agradável de ver em nossas casas...
Bjos.
Ò ,Fábio
ResponderEliminarEntão nós pobres leitores ,não temos o direito de ver essas travessinhas?
Não acho justo ,lol
Todos gostamos dessas loiças antigas
Daí eu ter ficado magoada,porque não vamos visualizar essas
lindas peças
Porque so algumas pessoas vêm e nós seres insignificantes não podemos?
Somos assim tãaaaaaao ...invisiveis?
Ai,Ai,Ai,Ai lol
Vá lá,não seja mauzinho e mostre aqui as peças
beijoka
Oh, Maria Ofélia! Não me queira mal! ;-)
EliminarÉ porque eu não tenho onde publicá-las, pois não é o assunto de meus blogs, e por isso as enviei para a Maria Andrade e para o Luis.
Vou colocar em algum álbum Picasa ou similar, e deixo o link aqui, se a Maria Andrade me permitir.
b'jinhos
Olhe, Fábio, eu não publiquei aqui as suas travessinhas porque elas estavam prometidas ao Luís e eu não sei se ele as quer publicar, mas você está à vontade para deixar aqui o link. Assim satisfaz a curiosidade da Ofélia e de outros leitores que apreciam cantão popular.
EliminarBjos
Olá Maria Andrade,
EliminarEu nem pensei de vê-las publicadas aqui, pois esta postagem é do seu acervo, e ia bagunçar tudo!! Enviei apenas para você as ver, pois sei que gosta, como eu, do padrão.
Obrigado por me permitir colocar aqui o link do álbum no Picasa com as minhas 2 humildes travessinhas.
b'jinhos!
Olá ,Maria Andrade
ResponderEliminarPeço desculpa pelo que escrevi aqui ao Fábio
Mas como TODOS somos loucos por peças antigas...Tive que dar uma bronquinha no menino,pois eu também queria ver as lindas travessinhas
E já as vi
Obrigado,Fábio
Gostei imenso delas
Com todas as loiças belíssimas que tem,porque não faz como as travessinhasa?
Manda um link do picasa
Tenho a certeza que ia ser uma delicia para nós leitores dos blogs da Maria Andrade,Luis etc
Eu em especial...ia me derreter a ver todas as maravilhas de loiças do Fábio
Pense nisso.
E publicar um livro com todas as peças que tem?Que eu sei que tem imensas e com toda a sabedoria sobre loiças que o Fábio tem,tenho a certeza que seria um sucesso
Eu compraria concerteza
Para mim e minha filhota
um abraço para o Fábio e outro para a Maria Andrade
Com o meu pedido de desculpas
Olá Ma Ofélia,
EliminarMuita coisa da minha coleção de louças brasileiras está no meu site e no meu blog.
Livro eu já publiquei um guia de identificação e datação de louça brasileira a partir das marcas das peças.
Um livro/catálogo com fotos é algo que está fora das minhas condições; custa CARÍSSIMO! E infelizmente é um assunto que não interessa a nenhum patrocionador.
Obrigado por suas palavras!
b'jinhos
Olá Ofélia... ou Maria Ofélia...
EliminarSeja bem vinda aqui, tanto mais que é mais uma amante de loiças antigas que aprecia este tipo de faianças.
Só me surpreende que , tendo o Fábio um site muito completo sobre porcelana brasileira e dois belíssimos blogues sobre cerâmica, dos quais a Ofélia diz conhecer pelo menos um, não estabeleça este tipo de contacto com ele nesses locais virtuais.
Ainda está muito a tempo, claro!!!
Abraço
Olá,Fábio
ResponderEliminarEu sigo o seu blog tem muito tempo,sabe?
Gosto imenso de ver suas loiças
Lembra de alguem que perguntou quem era o Fábio numa foto ?
Pois. Era eu
E uma foto que o Fábio tinha de uma mesa posta e 2 cornucópias lindas?
Eu sigo sempre o seu blog
Mesmo antes de seguir o do nosso querido amigo,Luis
Que não dispenso um dia que não vá lá
O da Maria Andrade também sigo
Agora as loiças
Quanto a um patrocionador,quanto acha que seria preciso para por em prática essa ideia do livro?
Quanto teria o tal patrocionador de entrar ?
MESMO muito dinheiro?
Diga uma quantia
Quem sabe não aparece depressa um messenas
EU tenho mesmo muito interesse em ter o seu livro com as fotos de todas as peças que tem em casa,mesmo aquelas mais metidas nos cantinhos que o Fábio diz que tem
Pense e diga algo,OK?
Sou grande fã de antiguidades
Seja loiça Brasileira,Portuguêsa ou outra,tem que ser bem antiga
Um beijinho
Olá Maria Andrade!
ResponderEliminarSó hoje descobri o seu blog, graças a uma pesquisa no google, mas vou voltar regularmente, sem dúvida! Ando por aqui há bem mais de uma hora, deliciada, e já aprendi várias coisas. A minha Mãe passou-me o gosto pelos "caquinhos" mas, enquanto ela era bastante conhecedora, eu sou bastante amadora. Visitámos juntas, por muitas vezes, a tal loja do Sr. Franquelim, em Condeixa, e muitas outras, e raramente saíamos de mãos vazias.
Tenho vários pratos de Cantão popular, mas não sei nada das diferentes origens. Hoje é já tarde, mas amanhã vou investigar as marcas do que tenho cá por casa.
Obrigada e um beijinho
Cara Graça A.
EliminarSeja muito bem vinda a este blogue!
Eu é que agradeço o seu simpático comentário e a informação que aqui deixa sobre o seu gosto por loiça antiga e as visitas ao saudoso Sr Franquelim.
Fico a aguardar qualquer dado que possa aqui acrescentar sobre Cantão popular ou sobre qualquer outra loiça, a partir das suas peças.
Um beijinho também para si
Hello Maria,
ResponderEliminarthank you for this interesting post. I can learn so much here.
Best greetings,
Johanna
Oh, Johanna, thank you very much.
EliminarI hope you understood most of it through the translator.
These are very coarse forms of the Canton scenes popularized by the "willow" pattern, which were more and more simplified in the 20th century.
Hugs
Olhei para a sua primeira fotografia e, espanto! ... pareceu-me ver parte das minhas cozinhas, nos panos de parede por cima das chaminés, quer em Lisboa quer no Alentejo, pois em ambas tenho exposta só louça desta.
ResponderEliminarAinda me lembro que há cerca de 11 anos não tinha uma única peça e hoje ...
Esta louça dá azo aos mais espúrios e erróneos comentários, sobretudo por parte dos vendedores de feiras.
Quando apreço alguma peça, é sempre "Miragaia", sempre "muito intiga", do tempo do Marquês de Pombal (não fazem por menos!), ou então são do tempo da avó do tio avô do marido, ou então, como ouvi recentemente na Feira de Estremoz, Companhia das Índias - e pediram preço a condizer!!!!!!
Esta loiça é sempre carismática talvez pelos desenhos livres, rústicos, interpretações populares dos eruditos Cantões, e as cores, sempre apelativas ao olhar, do azul e branco.
Raros reconhecem que muita desta louça é relativamente recente, e, quando o afirmo, olham-me de revés e muitos resmungam entredentes, algumas vendedoras até se zangam comigo, como aconteceu há algum tempo na Feira da Ladra. Não me bateu porque ... eu sei lá porquê ... talvez fosse a barba, a careca e o ar façanhudo! Mas nunca mais me falou (ainda hoje não durmo bem por causa disto ... lol).
Hoje, mais sábio, fico calado e digo-lhes sempre que sim! Claro que é Companhia das Índias, então não haveria de ser?
Mas é sempre com um brilhozinho no olhos que acabo por comprar mais um "cantão popular"!
Tenho que lhe dizer que não conhecia o tipo que apresenta na primeira foto do prato sozinho. Nunca tinha visto este tipo de faixa que decora a margem do prato, usada em conjunto com o motivo.
As outras peças são todas minhas conhecidas.
Julgo que o Luís prepara também alguma coisa sobre esta louça, mas sem a certeza
Manel
Bem, Manel, pelo que eu já vi da sua cozinha do Alentejo, os panos de parede das suas chaminés estão bem mais cheios do que este de belas peças de faiança, conjuntos em que se pode perder o olhar em contemplação todos os dias... ;)
EliminarTambém tenho essa experiência de ver atribuída muito mais antiguidade às peças do que efetivamente têm e nós sabemos qual é o objetivo...
E quando pessoas ainda novas nos dizem que a peça tem de ter mais de 100 anos porque já era da avó? Só se a avó montou casa e vida logo que nasceu... e mesmo assim... :)
Sim, o Luís vai certamente voltar ao Cantão popular, é inevitável. E eu também ainda tenho mais alguma coisa para aqui trazer...
Um abraço
Cara Maria Andrade, eu é que lhe estou grata pelas boas recordações que me trouxe à memória. Era um deslumbramento entrar naquela primeira loja em Condeixa, onde tudo estava amontoado devido à falta de espaço. Lembro-me de pensar que gostaria de levar tudo para casa! :)
ResponderEliminarInfelizmente a minha ignorância não me deixa perceber de que tipo de Cantão são os meus pratos, já que apenas um, azul forte, tem marca no tardoz: um P. H. com uns números mais sumidos, por baixo de algo que parece ser uma flor e uma âncora. Os outros são diferentes dos seus, sendo que um deles tem algo que parece um jardim à frente da casa.
Tenho também bastantes peças art déco, de que gosto muito. Uma delas é um tabuleiro espelhado com um desenho muito semelhante ao do seu mas a borda, oval, é constituída por motivos em madeira revestida a branco, com rosinhas de prata sobre imitação de madrepérola, e os motivos são ligados por "rolinhos" de ébano, repetidos nas asas, mas um pouco mais grossos. Peça muito linda que, com o uso, perdeu 2cm de um dos tais rolinhos. :(
Vou continuando a ler por aqui, para aumentar os meus conhecimentos, e comentarei sempre que tiver alguma achega.
Um beijinho!
Olhe, cara Graça, fiquei cheia de curiosidade em relação a essa marca com as iniciais P.H. Não quer enviar-me fotos para o e-mail que disponibilizo aqui no blogue? É que uma imagem vale por mil palavras... ;)
EliminarClaro que não seria para publicar, mas se não fosse muito incómodo fotografar as peças, quem sabe se vinha acrescentar algum dado relevante ao que já sabemos (pouco) de Cantão popular?
Muito obrigada por mais este simpático comentário.
Beijinho
Oi Maria tudo bem?
ResponderEliminarAmei sua coleção, a louça de porcelana sempre delicada e linda independente do tempo,o verdadeiro apreciador cuida do que é belo, parabéns!
É a primeira vez q estou no seu blog mas tenho certeza que irei volta pois você tem muito bom gosto, fora que gosto muito desse tipo de peça.
bjs
www.loucasdeporcelana.com.
Olá Elaine, seja bem-vinda aqui!
EliminarSe gosta deste tipo de peças - embora não em porcelana, são de faiança - vai ver mais aqui em breve ;)
Bjos
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