(um sábado com pronúncia do norte...)
Estas fotografias foram tiradas numa zona do Porto entre a Igreja de S. Nicolau e a Alfândega. Mostram uma variedade de azulejos, produzidos nas fábricas do Porto e de Gaia - Miragaia, Massarelos, Devezas, Torrinha, Carvalhinho, Monte Cavaco, Sto. António do Vale da Piedade - sobretudo na 2ª metade do séc. XIX.
Aqui presto a minha homenagem à arte azulejar portuguesa, com o seu expoente máximo nos séc. XVII e XVIII, a nossa marca maior nas artes decorativas que é reconhecida e valorizada em todo o mundo.
Adoro esses azulejos tão típicos do Porto, com uma flor em relevo. Sabe, há uns dias, descobri no Museu Nacional do Azulejo, que são um revivalismo de um tipo de azulejo sevilhano quinhentista.
ResponderEliminarTambém relativamente aos azulejos das fachadas, que em boa hora resolveu mostrar, tenho conversado muitas vezes com o Manel a esse respeito e temos reparado no seguinte:
Vistos individualmente no chão de uma feira de velharias os azulejos do século XIX não são nada de especial, mas, em conjunto, colocados na fachada de um edício são espantosos e transformam um prédio de arquitectura banal numa coisa vibrante, cheia de cor e luz
Abraços
É verdade, conseguem-se efeitos decorativos magníficos com o revestimento a azulejos. Quanto a esses amarelos q há quem chame de ovo estrelado, sempre foram dos meus predilectos, mas não sabia q se inspiram em azulejos sevilhanos tão recuados.
ResponderEliminarSempre a aprender...
Maria A.